17 de janeiro | 2011

Ex-provedora diz que não deixou impostos atrasados

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A ex-provedora da Santa Casa de Olímpia, Helena de Souza Pereira (foto), afirmou no início da noite desta sexta-feira, dia 14, que não deixou impostos e taxas atrasados, quando deixou a direção do hospital. “Não deixei débito nenhum. Sempre foram pagos corretamente”, disse.


“A Santa Casa de Olímpia está de novo no Cadin e quando saí era uma das poucas que tinha todas as certidões negativas de débito. Sai de lá e deixei tudo zerado. Agora quer jogar pra cima de mim a incompetência dele”, acrescentou.


Helena Pereira relatou também que está sabendo inclusive, que a Santa Casa teria efetivado um financiamento no BIC Banco, que não exige certidões negativas de débitos, cujo valor também pode ser consignado aos pagamentos do SUS.


No entanto, também segundo Helena Pereira, o dinheiro teria sido liberado, mas teria ocorrido problemas para o recebimento. “O BIC Banco deposita no Banco do Brasil e o empréstimo veio. Só que a conta corrente estava negativa e engoliu o dinheiro do empréstimo”, relatou.


Por outro lado, Helena Pereira reforça que o atual provedor deixa de prestar as informações corretas. “Quando eu saí a Santa Casa não devia para nenhum fornecedor, pode consultar a todos.

Não devia para funcionários, não devia para médicos, não devia a ninguém. Nem em supermercado. Não comprava fiado”, asseverou.

“Não devia em lugar nenhum e se você for ver hoje a Santa Casa está devendo em todos os lugares.

Eles perderam a negatividade (certidões negativas), porque começaram a dever”, reforçou.

A ex-provedora lembra que quando a Santa Casa recebeu o Pró Santa Casa, foram saldadas todas as dividas que estavam em cartório: “pagamos cerca de R$ 70 mil por causa disso daí. Liquidamos tudo e sai de lá não devia nenhum centavos a fornecedor, não devia a ninguém e  ele deixou chegar no ponto em que chegou”, considerou.


Helena Pereira, ainda reclama da maneira como foi instalada a intervenção no hospital no início de março de 2010. “Se eles tivessem me dado a chance de passar para eles, tudo isso estaria esclarecido ”, reclamou. “Com o telemarketing eu mantinha o dia-a-dia. Eles abriram mão”, finalizou.

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