29 de janeiro | 2018

Esposa reconhece matador do comerciante dentro de bar localizado no Jardim Santa Fé

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Em reconhecimento realizado na delegacia de polícia de Olímpia, Alis­son Postiglione de Melo, de 23 anos, morador na avenida Manoel Cunha, no Jardim Santa Fé, foi apontado co­mo sendo um dos executores do assassinato do comerciante Welington Ales­sandro da Silva Furtado (foto), o “Ne­­nê”, de 26 anos, na noi­te de 13 de janeiro, no primeiro homicídio do a­no registrado em Olímpia.

A informação é do delegado titular da delegacia de polícia de Olímpia, Mar­­­­celo Pupo de Paulo. Ele contou que o reconhecimento foi feito pela esposa da vítima, Bruna Carolina Oliveira Neris, de 24 anos e uma testemunha que também presenciou o crime.

Segundo o delegado o reconhecimento foi possível porque os matadores do comerciante estavam com os rostos apenas parcialmente cobertos. “O Alisson foi reconhecido com convicção, tendo, inclusive, sido apontado como quem efetuou os disparos”, contou o delegado.

O acusado, por sua vez, não foi ouvido na delegacia. No entanto, informalmente ele negou ter tido qualquer envolvimento com o assassinato. Disse que no horário do crime ele estava no bar do Nenê, no Santa Fé e que ficou sabendo do acontecido através de um vizinho que lhe contou quando ainda estava no bar.

O suspeito Alisson participou do reconhecimento na terça-feira, depois der ter sido detido quando foi cumprido um mandado de prisão em seu desfavor por falta de pagamento de pensão alimentícia. Ele é filho de Jussara Postigli­o­ne, de 37 anos, apontada pela polícia como sendo a possível pivô do crime.

Dias antes do crime, segundo a polícia, ela esteve no bar do Codó, na rua Bumba Meu Boi, onde teria tido um entrevero com o comerciante, que culminou com ela desferindo um tapa no rosto do comerciante, que revidou. Ela teria deixado o bar, segundo testemunhas, afirmando que seu filho pertencia a uma facção criminosa e que iria ter troco.

Por outro lado, no mesmo dia que foi reconhecido, Alisson Postiglione pagou o débito da pensão alimentícia e foi colocado em liberdade pela justiça.

Jussara nega ter envolvimento com homicídio no Bar do Codó

Apontada pela polícia como sendo a eventual pivô do assassinato do comerciante, o primeiro homicídio do ano em Olím­pia, Jussara Postigli­oni, de 37 anos, moradora no Jardim Santa Fé, em depoimento prestado na delegacia de policia de Olímpia, negou ter tido qualquer envolvi­men­to com o crime.

A oitiva aconteceu na tarde de quinta-feira, quando ela foi assistida pe­lo advogado Léo Cris­ti­an Alves Bom. Entre outras coisas ela declarou que esteve no bar do comerciante morto duas vezes. A última disse ter sido entre 6 ou 7 de janeiro, que permaneceu com amigos no estabelecimento comercial das 23 horas até por volta das 6 horas da manhã do dia seguinte.

Jussara contou que a confusão começou por volta das cinco horas, quando chegou um grupo de pessoas no bar e uma mulher, aparentado 50 anos, quebrou duas garrafas. Foi quando o comerciante teria entendido que ela estaria se intrometendo no acontecido. Afirma que foi agre­dida com um tapa no rosto pelo comerciante.

Afirma Jussara, que chegou a acionar a polícia militar, mas a viatura não compareceu, pois ela não sabia corretamente o endereço. Alegou que também não prestou queixa diretamente na delegacia porque foi ameaçada de agressão pelo comerciante, caso prestasse queixa.

No entanto, Jussara ne­ga ter dito que seu filho fazia parte do comando e que o tapa não ficaria de graça. Finalizou, afirmando que não tem nenhum envolvimento com a morte do comerciante. Declarou ainda que depois da confusão foi embora, tendo dois de seus amigos permanecido no bar.

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