15 de maio | 2011
Especialista acredita que Oxi chegue a Olímpia em 30 dias
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A partir de informações que já estaria em Catanduva e São José do Rio Preto, para a especialista entrevistada nesta sexta-feira, dia 13, mas que pediu para ter o nome preservado, o Oxi (foto), nova droga e mais letal que o crack, pode chegar a Olímpia em até 30 dias. O novo entorpecente está deixando as autoridades, tanto da segurança pública, quanto da saúde, bastante preocupadas.“Até agora não chegou, mas do jeito que Olímpia atrai, até por estar na chamada rota caipira do tráfico, se chegou em Catanduva não dou um mês para que chegue em nossa cidade. Aqui está mais fácil comprar drogas do que bananas”, comentou.
Em Catanduva, na segunda-feira, dia 9, a Polícia Militar retirou de circulação meio quilo de uma droga que, aparentemente, se trata do oxi, uma nova versão do crack, mais potente e letal.
“Notamos a presença de odor de combustível, o que indica que, realmente, se trata de oxi, mas a comprovação depende de laudo técnico”, disse o policial militar olimpiense, tenente Luiz Augusto Duran, atualmente atuando em Catanduva, em entrevista que concedeu ao jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto.
Por outro lado, segundo o Denarc – Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de São Paulo – já foram apreendidos esse ano cerca de 60 quilos, somente na capital paulista.
A nova droga é uma mistura de base de cocaína, querosene (ou gasolina, diesel e solução de bateria), cal e permanganato de potássio. Antes, a droga era diluída na maconha, mas hoje, ela já é transformada em pedra e fumada.
De acordo com Ana Cristina Fulini, coordenadora terapêutica da Clínica Maia Prime, essa droga tem um poder ainda mais devastador. “A oxi chega muito rápido ao cérebro, mas os efeitos duram pouco, fazendo com que o usuário use constantemente a droga a fim de ter as sensações que vão da euforia, depressão, medo e chegam a levar a paranoia”, explica.
Outro fator que pode desencadear o uso do oxi em relação ao crack é o preço. Enquanto que a pedra de crack é vendida entre R$ 7,00 e $ 10,00, a oxi varia de R$ 2,00 a R$ 5,00.
Por ter muitos componentes, a toxidade é muito alta, podendo afetar o sistema cardiorrespiratório e gerar perda da consciência e problemas hepáticos. De acordo com especialistas do Denarc, em média, 30% dos usuários desse tipo de droga não sobrevivem após um ano de uso.
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