De acordo com o coordenador do Setor de Controle de Endemias, da Secretaria Municipal de Saúde, José Roberto Fígaro, a epidemia de dengue em Olímpia, doença transmitida pelo mosquito aedes-aegypti adulto, já totaliza 466 casos positivos. Segundo a informação que foi divulgada por ele no início da tarde da quarta-feira desta semana, dia 12, esse número é relativo ao total que havia sido contabilizado até aquele momento.

Desse total, 405 são casos autóctones, ou seja, casos de pessoas que foram contaminadas pela doença na própria cidade. Outros 61 foram importados de outras cidades, ou seja, a pessoa já chegou a Olímpia portando a doença.

Também segundo ele, a Secretaria Municipal registrou o total de 797 notificações, mas ainda eram aguardadas definições de outros 198 casos ainda considerados suspeitos. Na outra ponta, foram registrados 133 casos que tiveram resultados dos exames negativados.

Fígaro contou que até agora, a região norte da cidade – chamada de setor 3 – que abrange a área entre a Rua Benjamin Constant até o Parque Aquático Thermas dos Laranjais, foi a mais afetada. Ali foram confirmados 87 casos da doença.

Mas atualmente a região leste, principalmente o Jardim Santa Fé, é considerada a mais preocupante e pela terceira vez, segundo Fígaro, receberá a nebulização. Lá ainda estão sendo encontrados muitos criadouros do mosquito transmissor da dengue. “Não era para achar mais criadouros”, reclamou.

Também segundo o coordenador, embora enxergando uma diminuição da intensidade de casos confirmados, ainda falta consciência das pessoas em atender aos agentes que fazem a nebulização, o que muitas vezes permite que o mosquito sobreviva e continue alastrando a doença. “Tem pessoa que até deixa entrar os agentes de bloqueio, só que quando chegam os agentes da nebulização eles fecham a casa. Os agentes batem e eles não atendem”, conta.

Até em razão disso, não descarta o surgimento de novos casos. “A transmissão no geral a gente conseguiu cortar, mas não pode falar que não vai ter mais”, finaliza.