01 de junho | 2008

Entrevistados traçam perfil do candidato ideal para Olímpia

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Os entrevistados traçaram o perfil do que consideram possa vir a ser o candidato ideal para ser prefeito do município de Olímpia e as exigências são muitas. Dentre elas o carinho no trato às pessoas comuns da população, caráter e integridade moral, além de muita determinação no sentido de prover a cidade de benefícios que a façam maior e forte, são qualidades exigidas para que no futuro o município se encontre até mesmo com o crescimento turístico da atualidade.

As qualidades exigidas foram expostas ao responderem a pergunta de como deve ser, em todos os sentidos, o próximo prefeito de Olímpia e qual o perfil do prefeito ideal. O médico Aldo Casarini Júnior, por exemplo, diz: "Alguém que ame muito Olímpia, idealizador, realizador e, acima de tudo, honesto e que não roube e não deixe roubar".

O ex-vereador, funcionário público estadual Helio de Souza Pereira, ressalta que "o candidato precisa ter muito amor em Deus, pela cidade e pela população, porque sem isso não vai conseguir fazer nada. Precisa ser aquela pessoa que acorde de manhã pensando na população e que saia cedo para ver o que realmente a população precisa e gerar empregos".

A advogada Lígia Fernanda de Lima Velho diz que o município precisa "é de pessoa de caráter, íntegra, que tenha em mente o bem, o trabalho e que seja leal e honesto. Que pense no pobre e no social, na saúde e que esteja engajado com a realidade do município".

Para o advogado Carlos Alberto Zanirato, precisa "administrar a cidade como a uma empresa, porém, mais complexa, dando estruturas sociais, ou seja, manter a ordem social com desenvolvimento, progressão e estrutura e aplicar nas áreas da saúde e educação, porque isso refletirá no futuro".

Na opinião do advogado Aldo Puttini Filho "o próximo prefeito de Olímpia precisa ser político e se interessar pelo município com tempo integral, para isso ele vai receber salário".

O estudante de jornalismo, radialista Rodrigo Valério, diz que tem que ser uma "pessoa que já esteja na cidade há algum tempo. Precisa ser um profundo conhecedor do que a cidade realmente precisa e acompanhar o crescimento turístico da cidade, além de uma pessoa que a gente conheça como profissional e homem público: uma pessoa política. Ser trabalhador. Não adiante ficar sentado na cadeira da Nove de Julho, porque as coisas boas da cidade não cairão do céu, tem que ir atrás, tem que ter vontade e disposição".

DIFÍCIL ACHAR
O advogado Vicente Augusto Baiochi diz que "é um pouco difícil de achar", mas que, provavelmente, "o melhor para Olímpia no caso seria um prefeito que tivesse intenção de abrir a cidade para aquilo que ela vem recebendo em relação ao turismo".

Baiochi quer um melhor planejamento para que a cidade fique adequada a receber o "aumento do fluxo de pessoas, dinheiro e comércio". Já a comerciante Taciane Gomes Archilha quer "um prefeito progressista, que veja realmente as necessidades da população e invista mais em educação e saúde".


Entrevistados divergem sobre candidato a
prefeito ter participado ou não de eleição

Para a maioria dos entrevistados pela reportagem desta Folha nesta semana, o fato do candidato ao cargo de prefeito do município de Olímpia já ter ou não concorrido a cargo eleitoral, ou seja, já ter participado de ao menos uma eleição, não tem significado importante.

Para a maioria dos entrevistados pela reportagem desta Folha nesta semana, o fato do candidato ao cargo de prefeito do município de Olímpia já ter ou não concorrido a cargo eleitoral, ou seja, já ter participado de ao menos uma eleição, não tem significado importante.

Essa maioria, que representa em torno de 70% das opiniões, se divide em três pensamentos diferentes. Um deles é que se trata de uma condição que "tanto faz", que, inclusive, supera um pouco ao contingente de pessoas que acham que um novato em política não é interessante.

Mas, por outro lado, uma opinião que a princípio poderia até demonstrar falta de interesse pela questão, demonstra as dificuldades, no entendimento do entrevistado, que um estreante em política enfrentaria ao concorrer ao cargo de prefeito sem ter experiência.

O processo político é bastante complicado e requer da pessoa, além de predicados pessoais como honestidade e competência administrativa, abdicação de muitas coisas para ser candidato. "Fica difícil para quem nunca participou, participar pela primeira vez. Realmente fica em desvantagem com quem já tem experiência política", assevera o médico Aldo Casarini Júnior.

Já o funcionário público estadual e ex-vereador Helio de Souza Pereira, entende que já passou do momento do município ter um candidato que tenha por principal objetivo trabalhar para a comunidade como um todo, acredita que o ideal seria ter um candidato totalmente novo.

"Atendendo anseios dos cidadãos que há muito tempo clamam por um prefeito que não tenha perseguição, ódio, rancor e que possa atender o que realmente a população precisa. Política quer dizer comunidade e Olímpia tem tudo para ser uma cidade modelo, com um orçamento de 6 milhões mensais é possível fazer de Olímpia aquela cidade que todo cidadão sonhe em ter", diz.

Pensamentos jovens

A advogada Lígia Fernanda de Lima Velho também acha importante que fosse um candidato estreante em política: "Temos que ter pensamentos jovens e esperança de um novo conteúdo para um novo prefeito. Temos sempre que pensar que a democracia é muito importante e esse exercício é essencial".

Completamente diferente é o pensamento do advogado Carlos Alberto Zanirato, que acha irrelevante o fato de ter um candidato que não tenha participado de nenhuma eleição: "Precisamos desenvolver projetos e temos que analisar as propostas que cada candidato tem e quais suas intenções e não propriamente se já se candidatou ou não. Para mim isso é irrelevante".

Pouco diferente, mas opinando também que não vê importância no noviciado do candidato aparece o advogado Aldo Puttini Filho: "Para ser candidato a prefeito a pessoa precisa querer. Um candidato a prefeito precisa se identificar e gostar de fazer política".

O estudante de jornalismo, radialista Rodrigo Valério, diz que já ter ou não participado de uma eleição não é o ponto principal. O importante, afirma, é o candidato ter uma boa proposta, "voltada para os anseios da cidade".

Já o advogado Vicente Augusto Baiochi, que também não vê diferença, é importante que o candidato conheça os problemas da cidade e saber o que a comunidade precisa realmente: "Se estiver por dentro, provavelmente tem grandes chances de ser um bom prefeito sem nunca ter sido antes".

A comerciante Taciane Gomes Archilha não vê necessidade de uma renovação radical: "Para ser prefeito penso que deve ter um mínimo de conhecimento de política".

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