Um discurso durante a apresentação de um grupo folclórico olimpiense, Terno de Moçambique do Jardim Santa Ifigênia, na zona norte de Olímpia, mostra que, 49 anos depois, o Festival Nacional do Folclore (Fefol), não está cumprindo a principal finalidade definida pelo idealizador e criador do evento, professor e folclorólogo, José Sant’anna.

Isso aconteceu na noite do domingo, dia 21, a segunda noite oficial do evento, quando o capitão do Terno de Moçambique, o comerciante Adelis Paula dos Santos, iniciava a apresentação do grupo no palco oficial do evento.

Adelis disse que era motivo de alegria e de muita tristeza participar do 49º FEFOL. O motivo da alegria seria que o seu grupo, mesmo tendo ficado de fora durante a administração do ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro, existe e participa do evento desde o 1º festival.

Já o motivo da tristeza é que, depois de tanto tempo, o grupo que tradicionalmente sempre carregou muitas crianças e adolescentes, ele que acredita que chegue a durar mais dois anos. Isso porque antes apresentava cerca de 50 componentes e, nesta apresentação, contava apenas com 20, aproximadamente.

As apresentações iniciaram por volta das 20h10 com os seguintes grupos: Grupo Parafolclórico Vitória Régia de Cáceres MT (20minutos); Os Catireiros de Olímpia Nossa Senhora Aparecida, Olímpia SP (10minutos); Terno de Moçambique São Benedito de Olímpia SP (10minutos); Cia de Reis Estrela Guia Olímpia SP (11minutos); Grupo Parafolclórico Frutos da Terra de Olímpia SP (22 minutos); Cia de Reis Magos do Oriente de Olímpia SP (15 minutos); Grupo Nova Esperança da Terceira Idade de Olímpia SP (7 minutos); Cia de Reis Estrela da Paz de Olímpia SP (9 minutos); GODAP de Olímpia SP (28minutos); Balé Folclórico da Amazônia de Belém PA (31 minutos); CTG Estância da Serra de Osório RS (24 minutos); Grupo Maria Bonita Associação Cultural Logradouro CE – (15 minutos).

As apresentações terminaram por volta de meia noite. O público presente ainda não foi divulgado, mas ocupava cerca de 30% da capacidade total das arquibancadas.