Da redação com assessoria
Ao ser perguntado a respeito do caso, o diretor clínico da Santa Casa de Olímpia, Nilton Ro­ber­to Martinez, disse que não teve mais nenhuma informação a respeito do bebê que nasceu em Olímpia no início de dezembro de 2015, com microcefalia, inclusive com suspeita de que a doença pode ter sido provocada pelo vírus Zika. Segundo ele, tanto a mãe quanto o bebê desapareceram.

“Desapareceram e pior que nem aos exames que nós pedimos tivemos acesso. Falam que não chegou, não chegou e não temos acesso. Nós não temos mais informação nenhuma, nenhuma, nenhuma. Não sabemos nada, nada, nada. Procuram esconder o resultado”, respondeu à reportagem na tarde de quinta-feira desta semana, dia 17.

Por outro lado, de acordo com o que foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde no dia 4 de março, o resultado do exame feito no bebê deu negativo para o vírus Zika.

No entanto, de acordo com a secretaria, a possibilidade da relação da microcefalia com o vírus da zika neste caso ainda não foi totalmente descartada, pois ainda é aguardado o resultado dos exames feitos na mãe do bebê.
A criança teve constatado que a circunferência de seu crânio media 28 centímetros, sendo que o considerado normal pelos órgãos de saúde é 33 centímetros. Ele passou por exames de sangue para verificar se o caso tem relação com o vírus da zika, trans­mitido pelo mosquito Aedes aegypti.

O vírus da zika pode provocar a malformação do cérebro, por isso os exames pelo qual o bebê foi submetido foram encaminhados ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

A mãe do menino tem 20 anos e veio de Ribeirão, que fica 80 quilômetros de Recife (PE), cerca de oito meses já grávida. De acordo com  profissionais de saúde, o vírus não circula na região, mas o mosquito Aedes aegypti sim e, por isso, o caso recebeu cuidado especial da Saúde local.