Em parte, a responsabilidade pelo grande número de acidentes no trânsito de Olímpia, principalmente envolvendo motocicletas, é da falta de organização através de melhor sinalização das ruas da cidade. Porém, a falta de respeito dos usuários também é apontada como responsável pela situação.

A opinião é de Silvino Pereira (foto), que trabalha como moto-taxista: "Tem dia que é complicado. Não tem semáforo, uns param onde não é para parar". Em outros casos, conta, motoristas avançam sem prestar atenção quando vão cruzar ruas preferenciais e teriam que parar. "Por isso que acontece esse monte de acidentes", enfatiza.

Para Silvino Pereira há muitas ruas sem ter a devida sinalização e deveriam ser tão bem sinalizada quanto algumas que vê. Mas comemorar o Dia do Padroeiro, só quando passa pelas ruas que receberam atenção e foram arrumadas. "Mas ainda faltam muitas para serem arrumadas", acrescenta.

Apesar de reclamar que nas fiscalizações a Polícia Militar "pega mais no pé dos motoqueiros" (sic). Pereira reclama que ainda falta alguma coisa para melhorar esta parte: "tem gente que trabalha sem estar regularizado, ainda falta muita coisa para ajeitar".

Os momentos de certo congestionamentos no trânsito de Olímpia, segundo Pereira, se dá pelo excesso de veículos que trafega em determinados momentos do dia. "Perdemos muitas horas parado e quase todos saem com seus carros e fica difícil andar na cidade", afirma.

Porém, reclama fortemente dos buracos nas ruas da periferia da cidade. Ele aponta os Jardins Cecap e Alfredo Zucca, conhecido por Cohab III, onde não consegue andar direito com sua motocicleta.

"Bate demais a moto e não tem jeito de andar direito. Há ruas que tem buraquinhos pequenos e eles vão arrumar sempre e outros que nem visitar eles vão, porque tem buracos que estão parecendo panelas", finaliza.