12 de dezembro | 2013
Deputada diz que Alckmin terá dificuldades para transformar Olímpia em Estância Turística
Embora até reconhecendo o potencial turístico de Olímpia e dizendo defender a aprovação do Projeto de Lei, a deputada estadual Beth Sahão, do PT, de Catanduva, entende que o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, terá muita dificuldade em aprovar a lei que transformaria o município em uma Estância Turística, conforme foi anunciado em visita recente que fez à cidade e foi recebido pelo prefeito Eugênio José Zuliani.
“A dificuldade é que tem deputados de outras regiões e querem puxar a sardinha para o lado deles: pode aprovar Olímpia, mas quero que aprove a minha (cidade) também. Existe essa briga lá dentro. Resta saber como será conduzido”, afirmou.
Beth Sahão diz que tomou conhecimento da proposta, mas deixou claro que ainda tem pouco conhecimento do documento: “eu soube do projeto, mas não foi colocado ainda em votação. Porque muitas vezes o governador vem, ele se compromete com isso, com aquilo, com aquilo outro, e muitas vezes não cumpre. Precisa ver o que é concreto disso e o que é intenção”.
O que sabe até agora, segundo disse, é que chegou o projeto que concede a condição ao município de Guaratinguetá, da região do governador, mas acredita que nem esse será votado nesse ano: “Dificilmente esse projeto de Guaratinguetá vai ser votado nesse exercício, porque vamos trabalhar até o dia 20. Depois vem o Natal e o Ano Novo. Então, isso vai ficar para o ano que vem”.
Entretanto, garante que haverá bastante trabalho no sentido de apoiar a proposta de Alckimin: “Agora, quero que o povo de Olímpia saiba que vamos trabalhar também no sentido de levar adiante, não importa que o projeto seja do governador, para aprovar esse projeto”.
Por outro lado, não deixou de citar que tem dúvidas a respeito da proposta: “precisa ver quando que o governador vai autorizar colocar esse projeto para votar”.
Sahão citou ainda que Olímpia já é uma cidade turística, mas se elevada a condição de estância poderá passar a receber até R$ 2 milhões por ano, dependendo dos critérios a serem analisados. Citou que há muitas cidades – dezenas delas – que também querem a mesma condição.
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