08 de outubro | 2023

Denúncia sobre a qualidade da merenda nas escolas da rede estadual está no MP

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CAOS NAS ESCOLAS!
Alunos se recusam a comer merenda de péssima qualidade e passam fome em escolas estaduais, que enfrentam reclamações sobre alimentos servidos aos alunos que estariam comendo arroz e feijão com farofa ou quirela de carne com inseto.

 

Após várias semanas recebendo reclamações de pais e alunos sobre a qualidade da merenda servida na rede estadual de ensino, esta semana uma mãe inconformada mandou um áudio para a rádio Cidade, onde conta que também na escola Dalva Vieira Ittavo a situação da merenda está precária e lá a diretora não deixa entrar alimento externo.

Ou seja, além de alimentação precária com denúncia até de insetos no feijão com arroz e farofa (principal cardápio) os pais não podem levar comida para seus filhos, que não querem comer uma comida mal feita e sem nutrição nenhuma e agora ficam até o período da tarde na unidade escolar.

De acordo com informações, alunos da maioria das escolas estaduais da cidade estão se recusando a consumir os alimentos oferecidos, alegando baixa qualidade e insuficiência nutricional. Na Escola Dalva Vieira Ittavo, os pais enfrentam uma dificuldade adicional, pois não é permitido levar alimentos de casa, segundo uma mãe que enviou um áudio para a rádio Cidade.

BIGATOS NA CARNE

Em sua mensagem de voz, a mãe afirmou: “Na escola Dalva Vieira Ittavo, a situação da merenda está precária e a diretora não deixa entrar alimento externo”. Ela ainda relatou a descoberta de “bigatos” na carne servida na instituição.

Já na escola Estadual Anita Costa, Reginaldo Gazetta, um pai preocupado, encaminhou um e-mail formal ao Ministério Público em 18 de setembro de 2023, expondo suas inquietações acerca da alimentação oferecida na escola. Em sua mensagem, Gazetta detalhou: “Como pai, temos reparados que a alimentação oferecida não vem cumprindo o básico, em termos de necessidades alimentares.” Ele ainda mencionou que raramente é servido um prato que supra as necessidades nutricionais das crianças, destacando que muitas vezes os pratos são compostos apenas por arroz, feijão e uma carne de aparência questionável.

RIDÍCULO E INACEITÁVEL

Gazetta também anexou fotos do alimento que está sendo oferecido aos estudantes, mencionando que compreende que a responsabilidade sobre a qualidade da alimentação é do Estado e não da escola. Ele expressou sua indignação ao afirmar que é “ridículo e inaceitável” o tipo de alimento que está sendo servido, especialmente considerando que os alunos passam entre 7 a 9 horas nas escolas devido ao ensino prolongado, fazendo a maior parte de suas refeições no ambiente escolar.

O pai ressaltou a falta de diversidade no cardápio, apontando a ausência de legumes, verduras e proteínas adequadas. Ele ainda mencionou preocupações com os impactos de uma dieta pobre em nutrientes na aprendizagem, concentração e foco dos alunos.

GAZETTA DENUNCIOU
PARA A PROMOTORIA

Complementando a denúncia, Gazetta fez referência ao Programa PNAE e destacou que tanto a Prefeitura quanto o Estado promovem a “Alimentação de Qualidade”, especialmente o governo do Estado de São Paulo. Ele solicitou que o estado fosse notificado sobre o caso para esclarecer os fatos, questionando a implementação efetiva de políticas públicas voltadas para a alimentação escolar de qualidade.

Diante dessas denúncias, espera-se uma ação efetiva por parte das autoridades competentes para verificar a situação nas escolas estaduais de Olímpia e garantir uma alimentação adequada e nutritiva para todos os alunos.

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