24 de março | 2013

Dengue cresce 242% nos últimos 12 dias

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O total de casos positivos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes-aegypet adulto e contaminado, cresceu 242% a­pro­xi­madamente na cidade nos últimos 12 dias. Pelo menos é esta a conclusão que se pode che­gar ao comparar os números divulgados na sexta-feira, dia 22, pelo setor de Vigilância Epi­demiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Olímpia.

O setor confirmou que até então eram 65 casos positivos, sendo 23 importados e 42 autóctones, ou seja, caso em que a pessoa contrai a doença na própria cidade. De acordo com a informação divul­ga­da há 12 dias, eram 19 casos confirmados.

Agora, o setor já acumula 212 notificações, destas eram aguardados os resultados de 104 exames. Na mesma data chegava apenas a 43 os casos com resultados negativos para dengue.

Mas a preocupação é justamente com o crescimento dos casos considerados autóctones. Estes cresceram 250% no mesmo período, passando de 12 para 42. Esses números mostram também que o crescimento dos casos considerados locais já supera o aumento registrado de casos positivos da doença.

Consta que o Jardim Santa Ifi­gênia, bairro localizado na zo­­na nor­te da cidade, é o que mais preocupa. Lá, segundo algumas informações divulgadas por uma emissora de rádio local, já seriam quatro casos confirmados em 24 suspeitos.

A preocupação é porque há criadouros em exagero. Para se ter uma ideia, consta que na casa de uma pessoa com suspeita de dengue, havia 10 focos do mosquito e que, de 30 casas visitadas 10 a­pre­sentam criadouros.

Nos locais onde aparece um caso suspeito o trabalho de bloqueio com uma nebulização é realizado imediatamente, antes até da chegada do resultado do exame confirmando o caso.

Geralmente os criadouros do aedes são encontrados em bebedouros de animais, piscinas que o proprietário não realiza a limpeza e a troca da água ou mesmo não a mantém tapada com um local impedindo a entrada do mosquito. Até mesmo os reservatórios de água das residências, as chamadas caixas d’água, necessitam serem tampadas para evitar a reprodução do mosquito transmissor.

O mosquito procura qualquer lu­gar para reproduzir. Dentre esses estão as pequenas ervas que dobram e se transformam num depósito de água. Nessa época é necessário também verificar se não há calhas entupidas ou mesmo se as lajes não formam poças de á­gua.

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