12 de janeiro | 2017

Delegado prende em flagrante o funcionário que esfaqueou patrão

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Depois de realizar várias diligências, em razão da falta de testemunhas diretas do caso, o delegado de Olímpia, Marcelo Pupo de Paula prendeu em flagrante o funcionário do Lava Jato Novo Brilho, que fica na rua Bernardino de Campos, esquina com a Joaquim Miguel dos Santos, Pedro Henrique dos Santos, acusado de ter tentado matar seu patrão, Fernando Donizete Pedro, 40 anos, com vários golpes de faca, na manhã de quinta-feira, 12, após discussão no local de trabalho.

O delegado, antes de firmar o flagrante, por não ter havido testemunhas, foi até a UPA – Unidade de Pronto Atendimento – e conversou com o médico que realizou os primeiros atendimentos no comerciante para formar convicção e dar a voz de prisão.

O comerciante foi atendido inicialmente na UPA e depois foi transferido para a Santa Casa local, onde passou por procedimento cirúrgico realizado pelo médico Fábio Martinez.

O delegado afirmou ao repórter Valter Carucce, que após as diligências ficou convicto que Pedro realmente tentou matar o Fernando, mesmo ele tendo alegado no início que a agressão teria partido de seu patrão.

“Ele tentou matar o Fernando, inclusive a faca ficou cravada na cabeça e pelo que o médico me relatou, o Pedro pegou ele pelas costas. Posteriormente, o Pedro disse que realmente tentou matar o Fernando razão pela qual dei voz de prisão e vou prendê-lo por tentativa de homicídio”, afirmou.

Pupo de Paula confirmou que Fernando passou por cirurgia na Santa Casa de Olímpia e que conversou com os médicos da UPA e do hospital. “Pelo que o médico falou, a agressão teria sido pelas costas e a faca foi cravada na cabeça. Foram uma facada na altura da garganta e outra na cabeça”.

Ele foi encaminhado para a delegacia de Severínia e depois deverá passar pelo Fórum local e passará a aguardar o julgamento.

Inicialmente, a informação que chegou até o delegado era a de que Fernando (o patrão) teria partido para cima de Pedro tentando agredi-lo, e que, ao se defender da suposta agressão, o funcionário teria pegado a faquinha de serra e ferido o rosto de Fernando. “O fato não teve testemunhas, então ficou difícil estabelecer de pronto se a versão do Pedro era verdadeira ou não”, completou.

E continuou: “Ouvimos uma testemunha não ocular, porque não tinha nenhuma pessoa presente no local e esta contou que no dia anterior Fernando e Pedro haviam tido uma discussão e que Fernando teria dito que iria bater no Pedro. Por isso, não tínhamos convicção se a conduta de Pedro tinha sido dolosa ou não”.

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