13 de janeiro | 2019

Delegado confirma pelo menos três inquéritos contra Geninho

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O delegado titular da Delegacia de Polícia da Estância Turística de Olímpia, Marcelo Pu­po de Paula, confirmou na tarde da sexta-feira da semana pas­sada, dia 4, que havia pelo menos três inquéritos policiais tramitando contra o ex-prefeito Eugênio José Zuliani, Geni­nho (foto), na Delegacia Seccio­nal de Barretos. “O ex-prefeito Ge­ni­nho, por ter foro privilegiado e por ser o chefe do executivo da cidade, os inquéritos contra ele tramitavam na Sec­cional de Bar­retos”, explicou durante a entrevista que concedeu à reportagem desta Folha.

Entretanto, Marcelo de Pau­la diz não saber informar com precisão de quando inquéritos se tratavam. “Não tenho esses números precisos para lhe informar, sei que havia vários inquéritos contra a pessoa do Eugênio, mas números exatos, não posso afirmar”, disse.

“Lembro, do problema da empresa de asfalto, lembro de loteamentos irregulares, lembro do caso do sítio do pai dele que foi para perímetro urbano e era na zona rural. Então têm alguns, mas na Seccional de Barretos”, acrescentou.

Ocorre que, durante uma entrevista que concedeu ao jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, em meados de novembro do ano passado, Geninho dizia que estava sendo perseguido por Fernando e que já tinha conseguido arquivar cerca de 70 inquéritos. Na ocasião ele tinha conseguido um Habeas Corpus contra um dos inquéritos.

“São cerca de 100 inquéritos policiais contra mim. Eu já consegui arquivar uns 70”, afirmou àquele jornal em uma entrevista publicada no dia 13 de novembro. “A investigação está em trâmite há dois anos e não existe nenhum elemento novo. Não há motivo para esse inquérito existir”, disse sobre o HC.

Geninho é desafeto do atual prefeito de Olímpia, Fernando Cunha (PR), que apoiou a reeleição do governador Márcio França (PSB) para o governo do Estado. Já o deputado federal eleito, que assume o cargo em fevereiro, apoiou João Do­ria (PSDB) e tem como padrinho político o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM).

Na ocasião, o ex-prefeito de Olímpia disse ainda que tinha ingressado com pedido de ha­beas corpus porque as licitações envolvendo a empresa Demop Participações Ltda., do Grupo Scamatti, de Votupo­ran­ga, durante a sua gestão foram realizadas dentro do que está previsto na legislação em vigor. “Não tem nada irregular”, afirmou.

As investigações que envolvem inúmeras empresas do grupo foram deflagradas em meados do primeiro semestre de 2013, e ficou conhecido com o codinome “Máfia do Asfalto.

 

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