16 de março | 2024

Decreto que Isenta políticos de pagar Zona Azul gera indignação na internet

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POLÊMICA TRISTE!
Prefeito publicou decreto no início do mês isentando secretários e vereadores de pagarem Zona Azul. Privilégios a políticos versus o fardo sobre os cidadãos. Decisão do prefeito favorece políticos e ignora população.

Recentemente, a cidade de Olímpia foi palco de uma polêmica decisão tomada pelo prefeito Fernando Cunha, que assinou um decreto isentando secretários municipais e vereadores do pagamento da Zona Azul. A medida, divulgada pelo podcast Pod Pai e Filha, pela rádio cidade, no meio da semana, logo repercutiu negativamente na internet.

Na página Alô Olímpia, liderada por Felipe Zacarias, por exemplo, gerou um vasto número de comentários críticos. Ele inicia a discussão expondo a essência do decreto: “Como se não bastasse a implantação da cobrança da Área Azul em frente da Santa Casa, agora o prefeito Fernando Cunha assinou um decreto que isenta os seus secretários e vereadores de pagar a Área Azul”.

Zacarias continua, evidenciando o impacto dessa decisão: “Este é mais um golpe contra a população e o comércio olimpiense por parte da gestão de Fernando Cunha”.

INDIGNAÇÃO E APELOS

Ele conclui sua postagem destacando a injustiça percebida: “Turista terá estacionamento de graça construído com dinheiro público. Vereadores e secretários também poderão estacionar de graça, enquanto que o olimpiense mais uma vez continua tendo que pagar pra estacionar”.

Os comentários na publicação refletem a ampla gama de sentimentos dos cidadãos, variando de indignação a apelos para a ação.

Lilian Leandro Santos questiona a moralidade da decisão: “Deveria começar o exemplo por eles sem falar que eles ganham mais que muitos pais de família, palhaçada, gente, tão brincando com nossa cara viu”.

UMA VERGONHA

Outros comentários ecoam esse sentimento de injustiça, como Marlene C De Melo Galette que simplesmente descreve a situação como “Uma vergonha”, e Vanderleia Mussolin que questiona a coerência dos vereadores: “Ué, cadê o exemplo dos vereadores? Não foi um deles que falou que os comerciantes deveriam dar o incentivo? Comece por eles os incentivos já que são os ‘representantes’ da população. Não deveria aceitar tal isenção”.

O descontentamento não se limita apenas a críticas ao decreto, mas se estende à discussão sobre a responsabilidade e a integridade dos eleitos. Marcia Oliveira, em uma manifestação de frustração, clama: “Fora Cunha pelo amor de Deus”.

VEREADORES SÃO CONIVENTES

A dimensão da insatisfação se aprofunda com comentários como o de Marli Pelegrini, que ironiza: “Tem que isentar os salários deles”. Esse comentário ressalta uma proposta de equidade onde, se privilégios são concedidos, deveriam haver compensações equivalentes.

Os cidadãos não apenas expressam sua indignação, mas também sugerem ações concretas, refletindo um desejo de mudança tangível. Sergio Murilo Ferreira pontua: “E só não votar para estes vereadores, tem que mudar, não vote nos mesmos”. Esse comentário destaca uma estratégia de resposta através do poder do voto, ecoado por Deyse Silva que reforça: “esse prefeito não faz nada sozinho, os vereadores são coniventes sim senhor”.

A polêmica em torno do decreto do prefeito Fernando Cunha revelou um profundo abismo entre a administração municipal e os cidadãos de Olímpia.

A decisão, percebida como um privilégio imerecido aos políticos em detrimento do povo, catalisou uma enérgica resposta da comunidade, que utilizou as redes sociais não apenas como um meio de expressar indignação, mas também como uma plataforma para mobilização e mudança.

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