05 de julho | 2009

Daemo pode ter R$ 7 mi a fundo perdido para a lagoa de esgoto

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O Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia (DAEMO) poderá conseguir R$ 7 milhões de reais, a fundo perdido, para iniciar a construção da lagoa de tratamento de esgoto, que ficou conhecida popularmente por ‘bostódromo’.

Pelo menos essa foi a informação divulgada pelo superintendente geral da autarquia, Walter José Trindade, durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade. No entanto, segundo ele, a liberação do recurso estava vinculada à aprovação dos dois projetos de lei modificando a administração do departamento.

“Olímpia está inscrita no programa Água Limpa. O prefeito Geninho já obteve a informação que Olímpia foi contemplada para ser atendida no primeiro bloco. Isso é um investimento inicial de R$ 7 milhões, a fundo perdido. Resolvendo esses entraves que estão sendo discutidos na câmara, com certeza vamos obter esses recursos perdidos. Poderá, caso seja confirmada a reprovação dessas necessidades que o prefeito está pedindo ao legislativo, ai sim poderá perder esses recursos”, disse.


De acordo com o diretor “o governo já licitou o projeto da lagoa de Olímpia e deve sair empresa vencedora que vai fazer o projeto da lagoa de Olímpia. Isso, para dar continuidade, nós dependemos dessa legislação que a secretaria exige que seja aprovada”.


A lagoa está sendo projetada para 20 anos. Inicialmente para atender 50 mil habitantes com estimativa de chegar a até 90 mil habitantes nesse período – crescimento vegetativo. No entanto, até na tarde da sexta-feira, dia 3, ainda não havia a confirmação da aprovação técnica da área além da rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), que pertence à empresa Sucocitríco Cutrale.


A reportagem desta Folha da Região tentou um contato com Trindade por volta das 14 horas, para obter alguma informação a respeito. Mas a informação foi que ele tinha viajado para Votuporanga na hora do almoço.


ANTES

Mas, em entrevista anterior que concedeu a reportagem desta Folha, ele garantiu que o DAEMO tem recursos suficientes para os investimentos necessários. No caso da área escolhida, os levantamentos técnicos foram, segundo ele, concluídos em meados do mês de maio.


De acordo com ele, as três empresas que fizeram os levantamentos: topografia, sondagens para fundação e projeto, custaram cerca de R$ 100 mil. Os relatórios deveriam ser entregues na sexta-feira, dia 19 de maio. Esse, de acordo com o diretor, é o primeiro passo para entrar com o pedido de licença de instalação.

“O DAEMO já tem uma licença de instalação próxima do Thermas. Fazendo o projeto neste novo local, provavelmente, já está quase acertado isso, vai servir a mesma licença, porque não muda a concepção do projeto, só muda o local. O projeto é o mesmo”, explica.
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