08 de março | 2022

Daemo nega que distribuiu substâncias nocivas na água da população: “Cometemos erros de digitação”

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Autarquia atribui a ‘erros de digitação’ ao transmitir parâmetros bário, cromo e urânio ao Sisagua – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.


Uma matéria publicada pela Agência Publica.Org e Repórter Brasil e que foi replicada no UOL e no Diário de Olímpia de que a cidade estaria entre as 763 cidades que em algum momento no período de 2018 a 2020, distribuíram água com substâncias radioativas ou químicas que podem causar doenças e até câncer entre os usuários, fez com que a autarquia Daemo Ambiental expedisse nota desmentindo a notícia, atribuindo a ‘erros de digitação’.

A nota, na íntegra, é a seguinte:

“A Superintendência de Água e Esgoto da Estância Turística do Município de Olímpia, informa que a água fornecida a população cumpre a legislação do Ministério da Saúde, Portarias GM/MS nº 888/21 e nº 2472/21º. A qualidade da água é monitorada continuamente em todas as etapas do sistema de abastecimento, desde o manancial, estações de tratamento, redes de distribuição até o cavalete dos imóveis.

“As análises semestrais que analisam diversos parâmetros que podem causar prejuízo à saúde são realizadas por laboratório terceirizado que são credenciados pelas normas de gestão de qualidade, atendendo a legislação vigente.

“O Daemo, vem através desta, esclarecer sobre a divulgação de dados levantados pelo Repórter Brasil, o qual afirmaram que foram encontradas substâncias que geram riscos à saúde na água de consumo humano em diversas cidades do Brasil, inclusive em Olímpia. Foram informados que os parâmetros bário, cromo e urânio estavam acima do limite de segurança.

“O Repórter Brasil utilizou os dados do Sisagua – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano para basear sua pesquisa. Sendo que, a nossa autarquia é quem digita todos os resultados das análises da água no site do Sisagua.

“Sendo assim, conferindo os registros de 2018-2020, anos de referência citados na pesquisa, verificamos que cometemos erros de digitação para os parâmetros bário, cromo e urânio.

“Portanto, não há contaminantes presentes na água distribuída à população e os laudos analíticos estão disponíveis para consulta no prédio do Daemo”, conclui a nota.

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