13 de abril | 2009

Cutrale proíbe estudos e Geninho decreta de utilidade pública a Fazenda Olhos D’água

Compartilhe:

 

O fato da empresa Sucocítrico Cutrale S/A ter inviabilizado a realização dos estudos necessários para escolher a área onde será implantada a lagoa de tratamento de esgoto, conhecida nos meios políticos por ‘bostódromo’, levou o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, a decretar a utilidade pública das terras pertencentes à Fazenda Olhos D’água. Para tanto, foi publicado na Imprensa Oficial (IOM), do sábado da semana passada, dia 4, o decreto número 4.466, do dia 2 de abril de 2009.

"Sem dúvida é uma atitude corajosa e difícil, mas declaramos de utilidade pública a fazenda para fins de estudos por 90 dias e, desses 62 alqueires através de sondagens e fundações, vamos escolher entre 12 e 15 alqueires para fazer a desapropriação definitiva ou uma cobrança própria e amigável", afirmou.

O local foi detectado pelos engenheiros da Prefeitura e aprovado, pelo menos a primeira vista, por técnicos da CETESB e do TPRN, que visitaram a propriedade: "temos dinheiro em caixa para pagar essa desapropriação ou a compra amigável do Cutrale".

 

Geninho reforça que a lagoa de tratamento será longe da cidade, com projeto de ficar em funcionamento por pelo menos 50 anos, sem ter que levar para outro lugar: "você pega o exemplo da lagoa do Córrego dos Pretos, vamos ter que mexer também porque a cidade já chegou até ela".

De acordo com o prefeito, a lagoa do córrego dos pretos, atualmente encostada no Jardim Paulista, zona leste da cidade de Olímpia, terá quer ser remanejada em três quilômetros.

Sobre a futura lagoa afirmou: "O local escolhido pela administração passada era uma aberração. Além de todos os programas, tinha a questão do Thermas dos Laranjais e atravancava o nosso futuro Vale do Turismo, que é um dos nossos objetivos".

A divisão em várias glebas, segundo o prefeito, é porque a empresa foi adquirindo as terras aos poucos: "é uma fazenda com oito matrículas, por isso que são glebas, então nós declaramos as oito glebas para escolher depois a melhor área".

Do ponto de onde estava previsto inicialmente, o deslocamento da obra será de em torno de 2,5 quilômetros. A alteração em nada ou pouca coisa vai aumentar o custo da obra total, orçada no máximo em R$ 7 milhões.

A estimativa é que serão gastos apenas cerca de R$ 600 mil a mais com a nova extensão do emissário. Já o fato de ter que passar por baixo da rodovia Assis Chateaubriand, consta que é necessário apenas a autorização do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), para realizar os serviços necessários.

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas