26 de outubro | 2020

Cunha espera resolver o problema do desemprego com muitas obras

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CANTEIRO DE OBRAS!
Cunha elege desemprego pós-pandemia como
o grande desafio do futuro. Prefeito diz que
situação econômica da prefeitura está
estabilizada e que estimulando a construção
de novos empreendimentos e realizar
várias obras diretamente pelo município é a
saída para girar a economia e enfrentar a crise.

 

O prefeito Fernando Cunha, do PSD e da coligação Olímpia Forte e Unida para crescer, que foi o terceiro sabatinado do programa “Cidade em Destaque”, na quarta-feira, 21, durante uma hora explicou o que pretende fazer se conseguir se reeleger por mais quatro anos no dia 15 de novembro. Para ele, o principal problema que a cidade deverá enfrentar nos próximos anos será a crise pós-covid que poderá gerar um desemprego nunca antes visto na história de Olímpia e do Brasil.

Para resolver o problema ele acredita que, além de incentivar as pequenas e médias empresas e trazer grandes investimentos na área do turismo, terá que transformar Olímpia num verdadeiro canteiro de obras, com investimento maciço na construção de novos equipamentos em toda a cidade, inclusive um Parque Ecológico entre o Thermas e a rodovia Assis Chateaubriand, na extensão da Avenida Benatti, no chamado Vale do Turismo.

Veja um resumo da sabatina:

Quem é o candidato e por que está candidato?

— Sou nascido em Olímpia. Meu bisavô chegou a Olímpia em 1908, vindo de Portugal, montou uma serraria. Meu pai nasceu em Olímpia também. Bom, fui engenheiro, me tornei especialista na área de energia. Na vida pública tive cargos no governo do Estado e fui deputado estadual. Trabalhei por Olímpia. Trouxe a UTI, a terceira faixa para Rio Preto, a parte mais antiga da canalização do Olhos d’Água, e aí eu parei de ter cargos públicos e voltei, aposentado da área de energia, como prefeito.

— Temos quatro anos de trabalho feitos por Olímpia, mas concluímos que muita coisa ainda precisa ser feita e, em um novo mandato espero ajudar Olímpia neste momento de retomada do pós-covid e acredito que minha experiência e meu conhecimento podem ser aproveitados a serviço da cidade.

Qual o principal problema de Olímpia e como espera resolver?

— Hoje nós não estamos iguais quatro anos atrás. Há quatro anos nós tínhamos problemas diversos, mais sérios. Mas o grande problema não será específico de Olímpia, mas sim do Brasil. Assim que terminar esse auxílio emergencial, a economia do país vai entrar em um momento muito difícil e nós teremos que ter muita competência, muita experiência, muito trabalho para não deixar a economia de Olímpia fraquejar e o desemprego aparecer. Então o maior problema será cuidar da economia do município e da geração de emprego e renda.

Como fazer para resolver esse problema? (Emprego e renda)

— Teremos que buscar investimentos do Estado. Esperamos que saia uma série de obras do governo para Olímpia. A prefeitura está financeiramente sólida para iniciar um programa de investimento mais forte aqui na nossa cidade e gerar emprego na área de empreendimentos da prefeitura.

— A pequena e média empresa nós sempre apoiamos e vamos continuar a apoiar, mas basicamente é na área de construção que a prefeitura pode investir e a iniciativa privada também poderá investir particularmente através do turismo. É mentira que o turismo anda sozinho. É muito competitivo, tem muita cidade fazendo parques, fazendo as coisas e a prefeitura tem que pedalar melhorando a atratividade do município para os turistas, porque o turista vai passar aqui três dias e a população vai se beneficiar os 365 dias do ano com o que o turista deixa aqui na nossa cidade que gera emprego e renda.

Quais os projetos para saúde?

— A saúde de Olímpia deu um salto enorme na oferta e na qualidade de serviços. O aprendizado que com certeza a pandemia nos deu é que a gente tem que estar preparado para qualquer crise. Nós tínhamos recuperado a Santa Casa, ela estava com recomendação de falência pela auditoria de contabilidade, reabrimos a UTI, mais que dobramos o número de respiradores. Quando veio a pandemia tínhamos equipes de intensivistas  treinados e aptos a usar os respiradores. Nós fizemos antecipadamente a recuperação da UPA. Esse é o aprendizado, crise você tem que se preparar antes.

— Agora nós vamos instalar o Centro de Hemodiálise que já compramos todos os equipamentos, sete máquinas e vai ser instalado na antiga enfermaria da Santa Casa, que interrompeu a reforma porque teve que ser usado para covid, mas está tudo acertado com a Santa Casa, inclusive a equipe que deverá operar já está trabalhando na Santa Casa. Nós já fizemos quatro hemodiálises de pacientes de covid que precisaram na Santa Casa.

— O pronto socorro da Santa Casa está pronto. Acabou a covid ou diminuiu, nós vamos colocar em operação. Ele vai aliviar a UPA, porque lá, quando chega um acidentado, pára tudo e as pessoas demoram para ser atendidas e isso a gente vai tirar da UPA.

O que planeja para área da educação?

— Nós profissionalizamos a educação. Foi a primeira vez que se escolheu uma profissional da rede municipal para ser secretária. Tivemos primeiro que atacar a parte física e fazer instalação de bombeiros, rede elétrica, tivemos que refazer um monte de coisa, pois muitos são prédios antigos, e nós estamos terminando de colocar ar condicionado para todas as salas de aulas aqui de Olímpia. Nós temos um bom apostilamento da Positivo, um bom material. Agora é investir no professor, é treinar no professor. Nós temos que investir no material humano. Conseguimos o maior Ideb de Olímpia e vamos continuar perseguindo isso.

— Eu pretendo fazer concurso para professor para ficar o mínimo possível de professor temporário, porque agora é no material humano que eu vou investir.

—-Eu gostaria de criar uma instituição de ensino do município para cuidar de ensino técnico e ensino superior. O Senac, nós fizemos um acordo, precisamos colocar instalações para eles colocarem aqui um curso de hotelaria na nossa cidade e eventualmente até adquirir os cursos da UniBrasil.

Sobre privatização do Daemo?

— Na minha administração o Daemo deu um salto, nós estamos terminando com quase 70 milhões de investimento adicionais. O Daemo mais que dobrou a produção de água. Nós furamos dois grandes poços, que juntos produzem 600 mil litros por hora. Fizemos no esgoto a conclusão da estação de tratamento, 100% de esgoto tratado. A eficiência vai aumentando dia a dia e nós já estamos com quase 50% de eficiência na purificação da água, porque as bactérias estão se formando. Eu fiz tudo isso e não privatizei o Daemo, acho que se tiverem dúvidas sobre a privatização é melhor perguntar para outros candidatos porque estive quatro anos e não privatizei.

Qual a importância do turismo e o que pretende fazer nesse setor?

— Nós somos instância turística, nós recebemos verba do estado e do governo federal para fazer obra de turismo. Não pode usar na educação, não pode usar na saúde ou em outra coisa. É só no turismo. E em quatro anos investimos 5 milhões no turismo, dinheiro que a gente gasta por mês na saúde e na educação. O turismo precisa de apoio, por isso nós precisamos criar mais atrativos. Estamos abrindo a Avenida Benatti até a Assis Chateaubriand e faremos o parque ecológico do Olhos d’Água entre a avenida e o Olhos d’Água, com lagos, com área de lazer. Tem que criar esses atrativos. O turismo é uma vocação econômica que o mundo inteiro procura e Olímpia fez artificialmente.

Quais as propostas que pretende implantar para o meio ambiente?

— Nós criamos o centro de acolhimento animal, que é uma demonstração de que nós temos cuidados com os animais. É claro que é igual Brasília, aquela aridez e daí a pouco vai ter árvore, vai ter sombra, vai ter tudo.  Nós fizemos o tratamento de esgoto para comprovar que os nossos rios estarão recuperados em breve.
— Nós precisamos limpar os leitos dos rios que tem muito lodo de esgoto ao longo desses rios que vão continuar contaminando a água por um bom tempo, então nós devemos escavar um pouco, pelo menos o Olhos d’Água inteiro a partir do Thermas para baixo para retirar um pouco desse material que está acumulado para acelerar na recuperação do leito do rio.

— Vamos criar a Secretária de Meio Ambiente e Serviços. Vou separar lixos e varrição de Obras e criar a do Meio Ambiente.  Sai do Daemo, que vai ficar com água e esgoto, o meio ambiente será uma secretaria e terá prioridade na minha próxima gestão.

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