26 de novembro | 2016
Cunha espera liberar dinheiro para concluir ETE em 2017
A expectativa do prefeito eleito de Olímpia, Fernando Augusto Cunha, é conseguir a liberação dos recursos financeiros do Governo Estado para retomar e concluir já em 2017, primeiro ano de seu mandato, a obra da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que, embora com aproximadamente dois anos de atraso, está sendo construída pela empresa ETC – Empreendimentos, Tecnologia e Construção Ltda., além da rodovia Assis Chateaubriand, SP-425, na região norte do município.
“Na estação de esgoto faltam R$ 17 milhões, dinheiro do Governo do Estado. O governador autorizou R$ 8 milhões que estarão disponíveis a partir de janeiro e eles deverão retomar essa obra. Mas faltarão ainda R$ 9 milhões do Governo do Estado. Aí, é um trabalho político junto ao governador para conseguir esses R$ 9 milhões e terminar, se Deus quiser, no ano que vem”, contou.
Como se recorda, em novembro de 2015, depois de muitas contrainformações, o prefeito Eugênio José Zuliani, acabou confirmando que a falta de pagamentos do Governo do Estado de São Paulo à empresa ETC, acabou travando o cronograma da obra para a implantação da ETE.
Até então, a última informação oficial que se tinha, divulgada em abril do ano passado, era de que a obra seria entregue em novembro, de acordo com a coordenação do Convênio-BTG (Bacia Turvo-Grande). Naquela ocasião constava que a empresa havia concluído 52,8% da obra.
O sistema de tratamento de esgoto está sendo construído por meio de Convênio (DAEE 2011/11/00319.0 de 29/12/2011) firmado com o Governo do Estado no valor de R$ 21 milhões.
O município já conta com uma ETE Compacta na chamada Bacia 2 de Olímpia, no Córrego dos Pretos, que atende onze bairros na região do Jardim Santa Fé, na zona leste da cidade. Com a ETE da chamada Bacia 1 será possível tratar 100% do esgoto da cidade.
COMPONENTES DA ETE
Todo esgoto gerado na Bacia 1 será direcionado por meio de um emissário de esgoto bruto para uma Estação Elevatória de Esgoto Final /Projetada que, por meio de uma Linha de Recalque Final vai lançar todo o efluente até à ETE.
As unidades componentes da ETE são as seguintes: Estrutura de tratamento primário, com peneira mecânica, gradeamento manual, Calha Parshall, removedores mecânicos de areia e roscas transportadoras de areia; dois Reatores Anaeróbios; dois Filtros Biológicos; dois Decantadores Secundários; Adensador por Gravidade; Casa de Desidratação e Câmara de Contato. Estas unidades foram dimensionadas para que o efluente final que será lançado junto ao Córrego Olho D´Água atenda a todos os parâmetros previstos nas legislações vigentes. A sua concepção é suficiente para atender a uma população estimada de 61 mil habitantes.
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