13 de abril | 2008

Cratera incomoda moradores do Jardim Augusto Zangirolami

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 Além do asfalto prometido pela administração municipal há mais de um ano e ainda não realizado, agora é uma enorme cratera que está se desenvolvimento a cada dia e a cada chuva que acontece, que está incomodando moradores do Jardim Augusto Zangirolami, conhecido popularmente por CDHU 4.

A situação, segundo relato de moradores entrevistados pela reportagem desta Folha, tem gerado riscos à vida das pessoas que residem nas proximidades por causa do tamanho. Já teve gente que sofreu queda e teve sorte de não machucar bastante.

A reportagem esteve no local e constatou que se trata de uma vala que tem pelo menos 80 metros de cumprimento e, num dos pontos, com profundidade de quase um metro.

A situação tem gerado revolta nos moradores da região, pois além da falta do asfalto prometido e não realizado, agora tem também o problema com a vala que se abriu por causa das chuvas.

"Quando chove demais aqui a enxurrada vem e faz um monte de buracos e valetas e não tem nem jeito da gente atravessar a rua para sair de casa. Não tem nem como", reclamou o tratorista Alcibiedes Moraes (foto à esquerda), que reside no bairro desde a entrega das casas.

O local, segundo ele, quando chove fica muito escorregadio e, embora não tenha visto, já teve pelo menos uma mulher que sofreu queda e quase teve uma séria contusão por causa da cratera.

"Quando chove é um transtorno e não temos como entrar ou sair. Um dia a minha esposa caiu e machucou a perna. Ainda bem que não quebrou", reclama o encarregado de frigorífico Elias Guerra de Oliveira (foto ao centro), vizinho de Alcebíades. "Atrapalha porque você quer colocar o carro ou moto para dentro e não pode", acrescentou.

A dona-de-casa Ana Rosa Pianta (foto à direita), que reside na mesma rua, reclama que não tem como sair com a condução. "A gente coloca terra para as conduções saírem, mas mesmo assim vem a chuva e leva embora", contou.

Mas a providência da terra colocada para facilitar a entrada e saída do carro na garagem é um custo que tem pesado no bolso de Ana Rosa. "A gente pagou essa terra para colocar na entrada da garagem", disse.

Uma situação considerada absurda, porque além da promessa do asfalto, desde o início eles pagam o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que é cobrado pela prefeitura: "Tinham que dar um recurso melhor para a gente", observou.

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