Ao contrário dos comentários que surgiram na cidade, foram atividades da CPFL Paulista que tiraram a rádio Menina AM. A emissora, que saiu do ar por volta das 11 horas, voltou às atividades quando já era cerca de 17 horas.

A CPFL, segundo foi divulgado pela emissora, realizava trabalhos de manutenção na rede de energia elétrica rural, nas proximidades da propriedade onde está instalada a torre de retransmissão da rádio.

Entretanto, até por notícias divulgadas no final de semana pela Folha da Região e de próprios comentários de funcionários da rádio Menina, na segunda-feira, dia 13, quando houve o corte na transmissão muitos passaram a acreditar que seria mais uma medida jurídica por causa do período eleitoral.

Um parecer do promotor eleitoral José Márcio Rossetto Leite, cujas informações foram publicadas na edição do sábado, dia 11, pede à juíza eleitoral, Adriane Bandeira Pereira, que suspenda a programação da emissora por 48 horas, além de aplicar as multas previstas na Lei Eleitoral.

Como se recorda, em decisão de medida liminar, no dia quatro de outubro, véspera do dia de votação das eleições municipais, a juíza suspendeu a programação da emissora por opinião contrária a candidato, o que é vedado pela Lei Eleitoral.