Ao contrário do que era até esperando, faltando 12 dias para a abertura da Copa do Mundo que volta a ser realizada no Brasil depois de 64 anos, que está para iniciar no dia 12 de junho, a competição organizada pela FIFA – em português: Federação Internacional de Futebol Associação – ainda não está empolgando o torcedor de Olímpia.

Embora não se tenha como chegar a uma conclusão científica para a situação, pelo menos é isso que se pode entender do que a reportagem desta Folha da Região encontrou em uma pesquisa realizada com alguns comerciantes da cidade nesta semana.

Nem mesmo o comércio local detecta uma movimentação no sentido de ornamentações, seja de ruas, parte frontal de imóveis, ou ao menos calçadas de estabelecimentos comerciais.

A rigor, o que a reportagem des­cobriu é que até agora apenas um comerciante começou a se pre­parar para o maior evento futebolístico do mundo.

“Por enquanto está fraco. Nós temos só um cliente que nós vendemos para pintar uma calçada de um bar. Mas de resto está parado”, afirma o balconista da O­lím­pia Tintas, João Henrique Cora­dine.

Para Coradine, o que pode ser considerado uma “paradeira” nas vendas, ou seja, o motivo do mercado ainda não ter aquecido pode ser até influência das manifestações contrárias à realização da Copa do Mundo. “Sempre interfere um pouco”, avaliou.

Mas há também quem credite essa situação ao poder aquisitivo das pessoas que teriam pouco dinheiro para gastar com um evento esportivo do futebol, embora se trate de uma competição importante.

Há várias opções de preços no comércio local, dependendo da área que o consumidor pretenda decorar. Independente das cores – amarela, azul ou verde – o litro de tinta custa R$ 16,00.

Mas como em qualquer situação um litro de tinta é sempre pouco, há o galão com 3,6 litros cujo valor varia entre 30,00 e R$ 38,00. Já para quem pretende pintar uma área maior a melhor opção é a lata com 20 litros cujo preço está em torno de R$ 130,00.

Na loja Armazém das Tintas, segundo o gerente Roberto Fer­nandes, a venda ainda não começou. “Na verdade as vendas não começaram ainda, mas era para ter começado”, foi enfático ao responder a pergunta da reportagem.

No entanto, Fernandes diz que as pesquisas de preços de tintas já começaram: “Cotação está tendo bastante”. Pelo menos essa procura por preços está dentro do que ele esperava para essa época: “Está dentro do esperado”.

Na loja A Construtora Materiais P/Construção, segundo afirma o gerente Luciano Xavier de Barros, a situação não é diferente em relação às vendas: “Olha, está bem parado ainda. Até agora o mercado não aqueceu por causa da Copa do Mundo não”.

Mas lá não é só as vendas que não começaram. De acordo com Xavier Barros, nem mesmo a procura por preços está sendo percebida no estabelecimento.