05 de agosto | 2007

Comissão tem R$170 mil para pagar Fefol de R$ 500 mil

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A comissão executiva do 43.º Festival do Folclore (Fefol) tem apenas R$ 170 mil reais garantidos em caixa, para pagar o evento que vem sendo estimado em até mais de R$ 500 mil; Pelo menos isto é o que se pode compreender das informações que vêm sendo divulgadas pela presidente, diretora de Turismo, Rosali Gobato Ducatti. De acordo com ela, a expectativa é cobrir os custos através da locação de espaços dentro do Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna.

Com estimativa de gastar inicialmente cerca de R$ 500 mil, conforme noticiou à imprensa local na semana passada, podendo até ultrapassar este montante, na quinta-feira (02) desta semana Ducatti mostrou uma arrecadação garantida de no máximo R$ 170 mil.

Segundo o que está sendo informado não há previsão da chegada de recursos oficiais, seja do governo federal ou mesmo do governo estadual. Mesmo assim, a expectativa é de conseguir cobrir os custos através da comercialização de terrenos, barracas e estacionamento, além do apoio estrutural que virão de entidades como o Sebrae e o Sesc, ambos de São Paulo.

Os R$ 170 mil já garantidos, segundo a comissão organizadora, englobam: R$ 70 mil do Sebrae de São Paulo; R$25 mil do Bradesco; R$ 20 da Açúcar Guarani; cinco mil reais da Nossa Caixa-Nosso Banco; R$ 20 mil da Petrobras; e R$ 30 mil do Correios. O Sesc ajudou com a vinda de três grupos, o que representaria um aporte financeiro de mais R$ 70.

Disso tudo e, caso sejam confirmados os gastos de R$ 500 mil, restaria um saldo de R$ 260 que Ducatti tem expectativa de levantar através da locação dos espaços e, até mesmo, com a comercialização de bebidas no interior do recinto. Há ainda esperança de conseguir alguma coisa junto ao Senar, mas o valor não foi informado.

Sobre o aporte de recursos oriundos do Sebrae, que nos últimos anos era de R$ 130 mil, para este ano, segundo as informações, caiu para apenas R$ 70 mil por conta das quebras de orçamentos nos eventos anteriores.

Embora não confirme oficialmente, uma das saídas encontradas para garantir uma boa arrecadação com a locação de espaços e desta maneira suprir os custos do evento, foi aumentar o preço do metro quadrado dos terrenos e barracas em cerca de 30%.

"A gente procura fazer isso (juntar o valor que falta) com a locação de barracas, com a comercialização toda aqui dentro. O ano passado deu e este ano estamos fazendo tudo de acordo para que dê. Temos uma planilha de tudo que vou gastar e o que tenho para acertar. Acredito que dê". Afirmou.

Na avaliação da presidente, o Fefol está sendo administrado com tranqüilidade. Esta postura, segundo explicou, é porque iniciaram o trabalho já em agosto de 2006.

 

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