26 de julho | 2010

Comissão não divulga atrações do 46.º Fefol

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Pelo menos até o início da noite desta sexta-feira, dia 23, a comissão executiva do 46.º Festival Nacional do Folclore (Fefol) ainda não tinha divulgado as atrações folclóricas que serão mostradas durante o evento que será realizado no Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’ anna, zona sudeste de Olímpia, no período de 7 a 15 de agosto.


A falta de informações, cada vez mais significativa, contrária a maneira de atuar do idealizador e criador do festival, folclorólogo José Sant’anna, que de forma contrária abastecia os veículos de comunicação com informações sobre grupos folclóricos e mesmo parafolclóricos contratados, por um período de pelo menos três meses de antecedência do evento.


Pelo que se depreende da afirmação da coordenadora, professora Maria Aparecida de Araujo Manzolli, Cidinha Manzolli (foto), na noite da quarta-feira, dia 21, após o lançamento do cartaz promocional, a questão ainda está aparentemente indefinida.


“A gente demorou um pouco para falar porque estamos na expectativa do financeiro, então, a gente não gostaria de falar e voltar atrás. Desde janeiro, temos três festivais: aquele que é o ideal, maravilhoso; o médio; e o simplesinho. Mas hoje estou super esperançosa, graças ao esforço do nosso prefeito, o trabalho que a gente vem fazendo com equipe técnicas”, disse.


No entanto, outra afirmação da coordenadora chama a atenção, principalmente, para uma situação que pode justificar a mudança de critério e mesmo direção do maior encontro de grupos folclóricos do país.


Na mesma noite, Manzolli informou que está trabalhando com uma equipe de Monte Alto, especializada na elaboração de projetos culturais, que conheceu através de pessoas ligadas ao evento que é realizado em Barretos, que não disse, mas provavelmente, da Festa do Peão, com o objetivo de conseguir recursos financeiros para custear o evento.


Dizendo que nunca entendeu o motivo do Fefol não ter verbas oficiais, ela afirmou: “Falta ir atrás de projetos. Mas ela destaca que o País está abrindo espaços para a cultura com projetos nas áreas federal e estadual. “E nós brigamos muito, desde o dia seguinte ao término do festival do ano passado”.


A maneira de conseguir os recursos, segundo ela, é através das empresas privadas. Por exemplo, há um projeto com incentivo federal – Lei Roanet – de aproximada R$ 400 mil. Mas antes de ser aprovado não conseguiu captar recursos nas empresas. “Mas já vamos começar a trabalhar para o ano que vem”, disse.

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