19 de novembro | 2010

Comerciante transferido para PF de São Paulo

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O comerciante
olimpiense, Ciro Marcondes Lourenço Plaza, de 32 anos de idade, preso
temporariamente no início da manhã da quarta-feira, dia 17, acusado de integrar
uma quadrilha internacional do tráfico de cocaína, foi transferido na
quinta-feira, dia 18, para a carceragem da sede da Polícia Federal (PF), de São Paulo.

Três viaturas da Polícia Federal, duas delas descaracterizadas, levaram os
quatro acusados, dentre eles o olimpiense, que estavam em São José do Rio Preto,
para São Paulo.

O advogado Massao Ribeiro Matuda, de 44 anos, apontado como líder da quadrilha,
seguiu no banco traseiro de uma das viaturas descaracterizadas. O delegado
Júlio César Monfardini, designado para comandar as prisões de Matuda e dos
outros acusados, viajou no banco da frente do carro que levou o acusado à
Superintendência da PF, em São Paulo.

Os outros presos, Antonio de Souza, de 46 anos, Alex Gonçalves da Silva, de 30
anos, e Ciro Plaza, seguiram em uma viatura Blazer e em outro carro
descaracterizado da PF.

Todos negaram envolvimento com o tráfico por meio de seus defensores.
Entretanto, o delegado que comandou a operação não esclareceu o teor dos
depoimentos dos acusados.

Já Eliane Aparecida Novelli, de 43 anos, mulher do piloto de avião Aderval
Guimarães da Silveira, de 63 anos, foi presa por associação ao tráfico e está
na cadeia feminina de Meridiano. O marido dela foi preso no Mato Grosso do Sul,
em setembro deste ano, ao tentar trazer para a região 254 quilos de cocaína.

Segundo a PF, a quadrilha atuava em sete Estados e era responsável pela remessa
da droga à Africa e Europa através de navios.

O advogado preso em Rio Preto seria o cabeça da organização, responsável pela
articulação da quadrilha e principal braço no Brasil de narcotraficantes
colombianos e venezuelanos.

De acordo com o delegado Ivo Roberto Costa da Silva, do Departamento de
Repressão a Entorpecentes da PF de São Paulo, a droga era trazida para a região
de Rio Preto em aviões monomotores. Os traficantes escondiam a pasta de cocaína
nas asas das aeronaves.

Em 18 meses de investigação a PF descobriu uma movimentação de R$ 28 milhões
pela quadrilha. Durante a operação foram presas 22 pessoas.

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