10 de julho | 2016

Comerciante morreu com suspeita de H1N1 após ficar quase uma semana na UTI da Santa Casa local

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Uma comerciante de 56 anos de idade, que ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia desde a segunda-feira, dia 4, com suspeita de gripe Influenza A, denominada cientificamente por H1N1, mas conhecida popularmente por Gripe Suína, acabou falecendo na tarde de sábado, dia 9, ao que se informa, antes de chegar ao Hospital de Base de Rio Preto, para onde seria transferida.

Janete Aparecida de Mattos Vitorasso, era professora de matemática, mas trabalhava junto com seu marido, também professor, Claudio Vitorasso, o popular Cajú, na empresa Chaveiros Olímpia no cruzamento da rua David de Oliveira, com a rua Dr. Antônio Olímpio. Deixa os filhos Caroline e Vitor.

Janete, segundo informações extraoficiais, chegou a dar entrada no HB de Rio Preto mas não teria resistido. Foi enterrada no início da tarde de domingo no Cemitério São José, em Olímpia.

O fato de a comerciante estar internada no hospital local com suspeita da gripe suína, foi confirmado pelo diretor clínico da Santa Casa de Olímpia, Nilton Roberto Martines, na manhã de sexta-feira, dia 8.

Nilton alegava no final da semana passada que era um caso suspeito porque o exame chegaria somente dentro de aproximadamente 15 dias. Mas é uma suspeita fortíssima e o estado é grave. Ela está entubada, mas está sendo feito o tratamento (para H1N1)”, explicava ele na sexta-feira.

O médico contou na sexta-feira que a comerciante havia dado entrada no hospital depois de passar pelo seu consultório em uma consulta particular.

Nilton Martinez (foto) contava na ocasião que a paciente estava sendo tratada e com evolução satisfatória, mas que o caso era grave e ela acabou falecendo no dia seguinte.

Por outro lado, ao ser questionado se esse caso dessa mulher seria o mais grave registrado pelo hospital em 2016, Nilton Martinez disse que não e confirmou um caso de óbito por Gripe Suína. “Não, o caso mais grave que apareceu o paciente morreu. Todos os casos são graves. Depende da evolução. Teve um óbito de H1N1. Teve um óbito sim. Eu sei que veio (exame) positivo depois”.

Na realidade Nilton Martinez já estava falando de um caso que a paciente morreu na UTI da Santa Casa de Olímpia, mas que foi encaminhada pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA): “Eu nem sabia porque estava viajando; cheguei e o pessoal falou: “doutor a outra mulher entubou, acabou falecendo e chegou positivo (resultado) para H1N1. Quer dizer, era H1N1 mesmo e foi a óbito na Santa Casa”.

Já em relação a comerciante que faleceu no sábado e se encontrava na UTI na sexta-feira quando falou para esta Folha, Nilton Martinez reforçou que se tratava de um caso de suspeita fortíssima: “Agora, nosso caso é uma suspeita fortíssima. Nós estamos tratando como H1N1. Ela está entubada, respirando artificialmente com respiradores, mas para dizer que é (gripe suína) eu preciso do resultado (do exame) e a possibilidade é muito forte”, finalizou.

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