05 de fevereiro | 2013

Cidinha Manzolli anuncia que volta a realizar o Fifol

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A coordenadora dos Festivais do município de Olímpia, Maria Aparecida de Araújo Manzolli, a Cidinha, informou ao Diário da Região, de São José do Rio Preto, que depois de dez anos o Festival Internacional do Folclore (Fifol) volta a integrar o calendário artístico e cultural de Olímpia, mas em 2014. Segundo o jornal, o evento, realizado de 1998 a 2004 ganhou prestígio até no exterior.

Com os cerca de 70 mil visitantes de 2002, a cidade conquistou o título de maior festival folclórico do mundo em quantidade de público, segundo o Conseil International dês Organizations de Festivals de Folklore et D’Arts Traditionnels (Cioff).

Porém, foi cancelado por falta de patrocínio e por problemas pessoais de sua coordenadora. Ela e outros representantes do Grupo Olimpiense de Danças Parafolclóricas “Cidade Menina Moça” (Godap) eram os responsáveis por manter a programação com artistas estrangeiros. “A gente resolveu dar um tempo, mas esse tempo foi se estendendo. Diante da vocação turística da cidade, o Tuti Resort resolveu patrocinar a retomada”, diz Cidinha Manzolli.

A próxima edição do Fifol está prevista para o período de 5 a 13 de abril de 2014. Por enquanto, não há atrações confirmadas, tampouco o local das apresentações. “Se não surgirem novas empresas interessadas em investir, o evento deve ser feito no próprio resort”, avisa a coordenadora.

A intenção é trazer grupos da Europa, da América do Sul e da América Central. Provavelmente, a Itália estará na lista, já que o Godap se apresentou no país em agosto do ano passado. Outro desejo de Cidinha é convidar representantes do México. “A cultura deles é muito interessante”, justifica.

49.º FEFOL
Embora não tenha relação direta com o Fifol, a versão nacional segue a todo vapor. Está quase tudo pronto para a 49ª edição do Festival do Folclore (Fefol), a ser realizada de 20 a 28 de julho deste ano, na praça de atividades folclóricas “Professor José Sant’Anna”.

Segundo Cidinha, que também é coordenadora do setor de folclore do município e presidente da Associação Olimpiense de Defesa do Folclore Brasileiro, responsável por realizar o evento com o apoio da Prefeitura, o tema é o Mato Grosso.

A escolha se deve ao fato de que a região Centro-Oeste nunca havia sido homenageada. “É uma cultura pouco divulgada na mídia. Vamos incentivar as pessoas a conhecerem aquele lugar”.

Entre as manifestações folclóricas tipicamente mato-grossenses estão o siriri (dança), o rasqueado (música), a viola de cocho (artesanato, considerado patrimônio imaterial do Brasil) e os pratos à base de peixe, como a mojica de pintado (culinária).

De acordo com Fernando Silva, diretor do Grupo Parafolclórico Vitória Régia, de Cáceres (MT), e coordenador da homenagem, a programação deve ser fechada até o fim deste mês. “Queremos levar seis ou oito grupos, incluindo de etnias indígenas”, diz ele, que vem para o Fefol pelo quarto ano consecutivo.

A arquitetura também se destaca. A Vila Brasil, onde são construídas moradias características de cada Estado, deve receber a Casa do Pantaneiro, obra rústica, erguida, em geral, nos barrancos dos rios. No espaço, já existem uma casa de taipa, feita em 2011 pelos potiguares, e um galpão crioulo, criado no ano passado pelos gaúchos.

ORÇAMENTO
Pelo terceiro ano seguido, a Fama Produções e Consultoria, de Rio Preto, é a responsável pela elaboração de projetos e pela captação de recursos de leis de incentivo fiscal, como o Programa de Ação Cultural (ProAC-ICMS), da Secretaria de Estado da Cultura, e a Lei Rouanet, do Ministério da Cultura.

Caso a proposta seja aceita pelos governos estadual e federal, estima-se que seja captado quase R$ 1 milhão. “O orçamento total gira em torno de R$ 1,5 milhão. Diante da grandiosidade do festival, acredito que seja possível aprovar o valor pleiteado”, prevê Fachinetti. Em 2012, a empresa viabilizou R$ 400 mil ao Fefol, por meio do ProAC.
50.º FEFOL
Por outro lado, a comissão organizadora planeja a edição do ano que vem, quando o Fefol completa cinco décadas. “Pretendemos criar eventos comemorativos em todos os meses de 2014. Somente em Olímpia, temos quatro grupos parafolclóricos e 19 folclóricos, de folia de reis, congada, catira, entre outros”, explica Cidinha.

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