14 de fevereiro | 2021
Caso do Abrigo São José vai parar na promotoria
APURAR!
Advogada também noticiou possível fura-filas
da Assistência Social. O advogado Willian
Zanolli protocolou notícia crime à
promotoria local requerendo que
seja apurado o que realmente
houve no Abrigo São José.
O caso denunciado por u-ma ouvinte do programa jor-nalístico Cidade em Destaque, da Rádio Cidade, foi parar na promotoria pública local. É que o advogado, jornalista e artista plástico Willian Zanolli (foto), protocolou, na 5.ª feira, notícia crime ao Ministério Público local com base nas informações di-vulga-das pela imprensa.
O advogado narra os fatos relatados nas matérias publi-ca-das no site iFolha e também no programa da rádio Cidade e, ao final considerando a gravidade do noticiado “que coloca em risco a vida de pacientes idosos internos naquela instituição e de funcionários da instituição, requer a necessária intervenção urgente do Ministério Público pa-ra que não ganhe contornos trágicos a situação publicamente exposta, se ver-dadeiros os fatos, lá vivenciados”.
OUTRA
REPRESENTAÇÃO
A também advogada Monica Maria de Lima Nogueira protocolou no Ministério Público, representação “para que sejam tomadas as devidas providências em face de Edna Marques, Cristina Reale, vereadoras; e Marcos Roberto Pagliuco, Secretário Municipal de Saúde; além do prefeito Fernando Cunha para apurar um possível ato de fura-fila que pode ter ocorrido a pedido das vereadoras e autorizado pelas autoridades municipais para vacinação antecipada das assistentes sociais de Olímpia.
A advogada requereu que o MP averigue e fiscalize junto a Secretária Municipal de Saúde de Olímpia os critérios adotados para a vacinação dos ditos “grupos prioritários”, os quais abrangem os profissionais da assistência social.
E que se averigue e fiscalize junto à Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Saúde Conselho Gestor da Covid 19 entre outros, quais foram os critérios adotados na listagem repassada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para vacinação dos profissionais da Assistência Social.
Ao final, a advogada salienta: “Entendamos que a grande maioria da sociedade está excluída deste processo. As doses de vacinas estão sendo distribuídas a contagotas em função do descaso do governo federal e gestores municipais que pactuam com ações corporativistas em detrimento dos mais vulneráveis, que representam a maior parte da população”.
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