03 de junho | 2011

Casal se obriga a pagar quase R$ 2 mil para mulher fazer cesárea

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Segundo informações divulgadas no início da noite também na reportagem da TVTem, de São José do Rio Preto, com receio do que poderia acontecer por causa de uma possível demora no nascimento do filho, um casal acabou pagando quase dois mil reais para que o filho nascesse com mais segurança. Esse foi mais um dos casos registrados na quinta-feira, dia 2, na Santa Casa de Olímpia.

Segundo o tratorista José Afonso de Souza, sua esposa Juliana, de 23 anos de idade, que estava com nove meses de gestação, teve a bolsa rompida durante a madrugada da quinta-feira, dia 2, e foi levada às pressas para o hospital.

No entanto, o que pensava que teria fácil solução acabou em um resultado completamente diferente. Atendida pelo plantonista, a mulher foi liberada e só conseguiu dar a luz depois de pagar para a realização da cirurgia.

“Ela foi atendida pelo plantonista e ele falou que a bolsa ainda não tinha rompido, mas tinha sim. Ele deu alta para ela e, saindo, aqui fora, saiu mais líquido da bolsa. Aí, fui atrás do médico, a trouxe para dentro para ver se ele fazia a cesárea e eles não quiseram fazer. Tive que pagar para eles fazerem a cesárea, caso contrário, não fariam (a cirurgia)”, relatou.

Segundo informações extraoficiais, o valor pago pela cirurgia ficaria próximo a R$ 2 mil.

OUTRO LADO
Já em relação a esse caso, segundo o hospital teria informado à redação da TV, o administrador da Santa Casa disse que o procedimento (cesárea) só é realizado pelo SUS quando há indicação médica. No caso de Juliana não houve a indicação e o pagamento foi feito por opção dos pais.

DECISÕES MAIS QUE DEMORADAS
Casos de problemas no atendimento a quem necessita usar os servicos da Santa Casa não estão sendo raros. A reportagem da TV Tem deparou com outra situação que se pode considerar anormal, envolvendo a dona de casa Fabiana Cristina da Silva, que chegou com o pai por volta das 13 horas e somente teve uma solução, embora não definitiva muitas horas depois.

“Por volta das 13 horas cheguei para o meu pai passar pelo médico e só depois de três horas a médica o encaminhou para outro lugar, porque o atendimento aqui (Santa Casa) está péssimo”. Nesse caso, a diretoria do hospital não se manifestou à emissora.

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