25 de outubro | 2015

Se antes a água do Daemo era cor de ferrugem agora vai ter Coca na paisagem

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Willian Zanolli

Este artigo faço questão absoluta de oferecer a minha querida amiga Helena de Souza Pereira.

Tenho motivos de sobra para oferecer este e milhares de artigos a esta minha adorada amiga. Este, no entanto tem um motivo mais que especial, que falarei à medida que o tema for se desenvolvendo.

Aproveito e já ofereço o artigo às donas de casa que sofrem tanto com a fuligem que cai no período das queimadas ou com vendavais como o que ocorreu na última quinta-feira, que, brincalhão e dançante como os ventos mais loucos, esperou que se recolhessem a seus cantos todos os vestígios de material de limpeza, incluindo além dos saponáceos, detergentes, sabão em pó, aromatizantes e outros antes e depois, as vassouras, rodos, panos e a própria que os orienta na busca das sujeiras mais ocultas.

Prontas, preparadas para mais um capítulo das novelas, após se debruçarem sobre o fogão e ter preparado o rango dos marmanjos, que muitas vezes não reconhecem e nem valorizam o extenuante trabalho das donas de casas, sorrateiro, eis que pinta o vendaval.

E soprou poeira sobre pisos inatacáveis no quesito limpeza, não deixou sem pó um espaço que fosse do que antes brilhava e rebrilhava, entortou antenas e mudou de lugar o humor das nossas queridas senhoras e senhoritas que tinham se esmerado, dado o melhor de si para que a casa ao final do dia estivesse com aquele aspecto e cheiro de lar.

Com certeza, houve dia seguinte de muita luta e muita labuta para se deixar no mesmo estado de antes a residência abalada pela sujeira provocada pelo vento do dia anterior.

Se bem que o vento é vez em quando e a alma humana se preparou para conviver com estas intempéries e aceitá-las como coisa comum e inquestionável que pertence aos desejos e humor do senhor tempo, que conduz nosso destino do primeiro riso a última lágrima.

Outras coisas, no entanto, e disto inicio o texto, que ofereço a ela, Helena, que vez em quando posta sua angústia de dona de casa, irmã de tantas outras, no facebook, e divide sua indignação com tantas que vive o mesmo problema, por conta da incapacidade do administrador de resolver questões antigas ou recentes.

A que me refiro deve estar se perguntando o leitor curioso, por que me arrasto nesta conversa longa e não declino o que posta ou compartilha Helena que outros ardentemente discutem no Facebook?

Dir-lhes-ei, nada mais nada menos, que às vezes uma máquina de lavar repleta de roupas que foi invadida por uma água barrenta, que levou a breca, às vezes o trabalho de quase um dia inteiro.

Noutras, uma água cor de ferrugem escorrendo pelas torneiras na direção de alguma vasilha a demonstrar que em matéria de fornecimento de água estamos na época das cavernas, pegando água na cacimba.

Agora, li notícia alvissareira nos jornais oficiais, nos chapas brancas da comunidade, e até meio que ri da manchete.

Não me lembro bem a totalidade do texto que me pareceu risível, e acho que fosse talvez assim.

Coca assume o Daemo.  

Ou era isto ou quase isto.

Achei o máximo, a jogada mais Genial do Eugênio até agora.

Sacou no final do mandato que não adianta brigar contra a realidade, percebeu que coca sempre foi a especialidade do Daemo, só faltava assumir, basta ver a quantidade de fotos que saia na internet com torneiras jorrando água fornecida pelo Daemo com cor de coca.

Sem contar que o outro Coca, o mais sólido, o que não é liquido, é quase profissional de entrar pelo cano; duas vezes já tentou e ficou encalacrado na tubulação que leva a presidência da Câmara.

Quem sabe agora sossega, deram uma caneta pra ele, poder, mando, para de ficar tentando ganhar sempre o troféu rasteirinha, já é bi tá bom demais, neca de tentar ser tri campeão em puxada de tapete.

E agora as donas de casa vão ficar duplamente satisfeitas, o Genial Geninho deu a elas um “trocadalho do carilho” quando a água que quase sempre vem suja pintar na rede.

A água do Coca está cor de coca de novo gente.

Ou … os mais indignados. Água cor de coca só prova que este Coca é Zero.

E quando o Geninho se cansar da brincadeirinha de adicionar coca nas máquinas de lavar das donas de casa e dispensar o novo diretor do Daemo, a gente pede para levá-lo a local onde se guarda e recupera recicláveis, quem sabe se algum dia não possa ser transformado em presidente de alguma instituição com a qual parece que sempre sonhou.

Por enquanto, se havia ferrugem nas torneiras, água com cor de coca, agora a solução será Coca, ou, o Marcão.

Willian A. Zanolli é ar­­tista plástico, jornalista, estudante de Direito, pode ser lido no www.willianzanol­li.­blo­gs­pot.com e ouvido de segunda a sexta-feira, das 11h30 às 13h­00 no jornal Cidade em Des­taque na Rádio Cidade FM 98,7 e, aos domingos, no Sarau da Cidade das 10h00 às 12h00, na mesma emissora.

 

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