08 de setembro | 2019

Casal preso com quase 1,5 quilos de coca usava o Uber para transportar a droga

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Em audiência de custódia realizada no fórum de Olímpia, o juiz de direito Eduardo Luiz de Abreu Costa decretou as prisões preventivas de Diego Gustavo dos Santos, de 30 anos, morador na Cohab III e Mayrieslen Beatriz Miranda Dias, de 21 anos, residente no Quinta da Colina. O casal havia sido autuado em flagrante com quase 1,5 quilo de cocaína.

O flagrante aconteceu na tarde de segunda-feira, dia 2, quando a Polícia Militar recebeu uma denúncia de que um veículo Hyu­n­day, HB20, havia entregado um pacote contendo drogas em uma residência da rua Eunice Carvalho Diniz, no Quinta das Colinas.

Com as características do carro a Polícia Militar conseguiu abordá-lo na avenida Aurora Forti Neves e tratava-se de um UBER, que trazia Diego como passageiro. Ele foi detido e levado até a casa de Mary­es­len, onde os policiais encontram um tijolo feito de pó empe­dra­do branco aparentando ser cocaína, com peso de 1.022 gramas, 302 pinos de cocaína, pesando 244,69 gramas e sete porções de um pó branco parecido com cocaína pesando 177,06 gramas.

Maryueslen alegou à polícia que a droga pertencia a Diego e que ela recebia R$ 800,00 por mês para guardar o entorpecente em sua casa. Diego negou ser o proprietário das drogas. O delegado Marcelo Pupo de Paula determinou que os dois fossem autuados em flagrante.

COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO

Na manhã de terça-feira, dia 03, foi registrado na delegacia de polícia de Olímpia, um boletim de ocorrência de coação no curso do processo, onde aparece como autor o Die­go Gustavo dos Santos. O policial civil Fer­nando, declarou na polícia que estava fazendo a escolta dos presos para audiência de custódia e ouviu Diego falar para Maryueslen “você veja bem o que vai falar na audiência hein”, em tom de ameaça.

Pouco depois Maryu­eslen pediu para falar com o investigador Fernando e afirmou ter sido ameaçada também na noite anterior, pois estavam em celas próximas. Segundo ela, Diego teria dito “vou mandar você e o policial A. para o inferno”. Ele se referiu ao policial militar que participou do flagrante.

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