26 de setembro | 2016

Beto Puttini fala em terceirizar creches para criar novas vagas

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O candidato a prefeito da coligação Olímpia não pode parar, Hum­berto José Puttini, pretende ter­ceirizar o setor de creches municipais como forma de criar novas vagas para atender a demanda que existe atualmente sem o devido atendimento. Já nos primeiros 100 dias pretende reestruturar o quadro do funcionalismo, além de já implantar algumas alterações no setor da saúde pública. Outra questão que deverá ser tratada logo no início será a construção de um aeródromo.

FR.: Quais são os principais problemas que Olímpia enfrenta atualmente?

BP.: A cidade de Olímpia está como as demais cidades do todo o país, o grande problema maior hoje que passamos, é um problema da saúde pois nos dependemos muito do repasse do SUS e isso tem trazido bastante transtorno onde todo administrador ele tem que ter bastante criatividade onde ele tem que conseguir enxugar qualquer tipo de excesso para que possa fazer as economias necessárias, além disso a questão de emprego e a questão de optação.

FR.: Qual a proposta do candidato para resolver a questão da saúde?

BP.: Vale a pena ressaltar que essa administração ao qual faço parte há 8 anos e quando assumimos já tinham fechado a Beneficência Portuguesa, Socorros Mútuos e a Santa Casa sempre com aquela dificuldade. Nós mantivemos a Santa Casa aberta e conseguimos tirar o pronto socorro que era no cantinho da Santa Casa e trouxemos a UPA, na realidade uma grande unidade de pronto atendimento, onde você pode buscar todos os serviços necessários, porém serviços emergenciais. A UPA e para você ir lá quando tem uma quebradura, quando você tem um corte e você precisa dar ponto, ou alguma dor aguda, que haja uma necessidade emer­gencial, para isso a gente vai tentar trazer junto aos pacientes de saúde com atendimento mais rápido para que outras demandas que hoje acaba acontecendo na UPA possam estar resolvendo nosso postinho de saúde. Um exemplo, conseguir levantar junto ao governo federal um programa que é um medico residente, depois que medico faz seis anos de medicina no sétimo ano ele faz a prática e com a parceria da faculdade de São José do Rio Preto, esse ano nós conseguimos trazer dois médicos, o ano que vem seis médicos e no final de 4 anos 20 médicos, lembrando quem paga esses médicos é ministério da Educação e ministério da Saúde, e o município terá 20 médicos a disposição  todos os anos para estar atendendo uma UPA, Atendendo nosso postinho de Saúde, aumentando melhor o grau de Atendimento, além disso tem no nosso plano de governo o compromisso de estar ampliando o programa medico da família, o medico da família tem uma cobertura de 50% hoje dentro da nossa cidade, é um trabalho que nós fazemos muito importante, consegue fazer um diagnostico antecipado, conseguindo prevenir doenças futuras, como um câncer, ou uma outra coisa que traga uma gravidade maior, pois você faz um atendimento que você consegue detectar isso melhor. Temos também o compromisso de trazer para Olímpia um centro de Hemodiálise, hoje nós temos cerca de 50 pacientes, que fazem esse tratamento, na cidade de Bebedouro, são três seções semanais 4 horas cada seção, então isso cansa, desgasta bastante essas pessoas que estão enfermas, e também tem um risco muito grande desse deslocamento, temos também dentro do nosso compromisso dentro da Saúde implantarmos a entrega de medicamento a domicilio, principalmente os medicamentos de uso continuado, hoje a prefeitura centralizou e informatizou tudo dentro do Postão, e a partir desse momento nós conseguimos evitar o desperdício pois infelizmente tinha pessoas que passavam no postinho da São José pegava medicamento, ia na Santa Fé pegava o mesmo Medicamento, depois passava no outro postinho pegava mesmo medicamento e acabavam fazendo mal uso dele, e quando você precisava ou você chegava lá e faltava aquele medicamento, dessa forma nos infor­ma­tizamos, se a pessoa procurar hoje e voltar a manha pra buscar outro, já vai estar dentro do próprio sistema de informação a onde nós conseguimos evitar um grande desperdício em relação a essa questão também.

FR.:Como fazer para tornar Olímpia uma verdadeira Estância Turística?

BP.: A questão de Olímpia, essa questão do Turismo, é uma questão cultural, eu fiz um levantamento na cidade de Gramado, Gramado existe o Turismo já a 30 anos, como que isso funciona no turismo, a cada dez anos você forma uma nova geração. Lá, o filho e já viu que vai ganhar dinheiro, já viu avô ganhar dinheiro, nós só estamos a sete anos. Enfim, estamos começando agora e tudo isso é muito novo. Eu tenho dentro do meu programa  de governo colocar a matéria Turismo e Cidadania no ensino fundamental, porque hoje nós fazemos pesquisas e dentro dessas pesquisas chega que umas parcelas da população ainda não entende a importância do turismo para a nossa cidade e o que ele reflete na nossa economia. Hoje temos 9 mil pessoas trabalhando no Turismo”. Às vezes as pessoas perguntam: mas tudo isso em hotéis? Não, isso começa desde o pedreiro, encanador, eletricista, aquele pintor, loja de matérias de construção, a loja de material elétrico, as padarias que hoje que fornece pra servi os cafés da manha, Hoje o turismo conseguiu englobar toda essa alimentação do crescimento da nossa cidade e colocando essa matéria para que esses jovens essas crianças, no futuro daqui 5 a 6 anos, entendam  a importância disso, pois essas crianças, esses jovens, no futuro serão nossos vendedores, nossos funcionários públicos. Serão eles que estarão atendendo essa população. Então, esse é um trabalho que estamos plantando agora para que nós possamos no futuro trazer tudo isso ate por uma questão de hoje a gente já estar … já passa em relação ao nosso comercio da flexibilização do horário, a partir do momento que não tivermos uma flexibilização as lojas poderão estar contribuindo pra terem dois turnos contratando mais vendedores, con­tratando mais estoquistas, contratando mais caixas, porém atendendo num horário diferenciado também, um horário desse quando nós saímos para viajar e gastamos nas cidades que estamos visitando aqueles que ali querem gastar também, sai seis horas da tarde e você precisa as vezes conhecer o centro da cidade que gostaria de conhecer, seria uma oportunidade você estar consumindo, nas nossas lojas e aumentando a poten­cia­li­zação no nosso comercio.

FR.: Como evitar o boom imobiliário, já que já se nota por todos os cantos da cidade, centenas de placas em imóveis que foram construí­dos para o turismo, com inscrições de vende-se ou aluga-se?

BP.: Foi uma questão que a povo foi se adaptando de acordo com aquela demanda, que teve a três, quatro anos atrás, onde houve uma visitação enorme em Olímpia, tanto é que Olímpia foi considerado, terceiro maior parque aquático mais visitado no mundo, tudo isso fez que todo mundo acabassem montando suas pousadas, montando negócios dentro da sua forma e de seu entendimento, hoje nós temos pesquisas que nós realizamos em relação tendo um diretor turístico, a onde a gente solicita a essas pessoas antes de estarem montando para estarem nos procurando para que eles entendam o que realmente o que o turista que nos visita pretende, hoje há necessidade não mais de pousada dormitório, mas uma pousada que tenha uma piscina, uma churrasqueira, que você consiga que o turista fique um ou mais dois dias dentro da cidade, pois a partir do momento que ele tenha algo diferente para estar freqüentando, acaba ficando em Olímpia. Então, houve sim naquele momento a construção de várias pousadas, de uma forma mais adaptada, porém, agora está na hora deles passarem essa própria reciclagem e seus empreendedores poderão fazer, para aproveitar esse momento e atender essa demanda tão importante.

FR.: Como o candidato avalia os valores venais dos imóveis de Olímpia que em muitos casos, estão acima do valor de mercado?

BP.: Isso quando foi criado a planta genérica, isso é importante ressaltar, não existia um valor em relação as localizações, de acordo com seu bairro, pois dentro do valor genérico, foi avaliado junto com o cartório de registro de imóveis, as últimas transações imobiliárias. Porém, naquele momento saiu o lotea­mento tinha um empresário que ia lá e comprava 50 lotes, saia outro e o outro empresário comprava os 60 lotes, então houve um represamento muito grande desses terrenos e obviamente a lei da oferta, lei da demanda, quando a população, precisava estar comprando o seus terreno para construir a sua casa, tendo dificuldades, pois como estava na mão de poucas pessoas eles taxavam os preços lá em cima e você não tinha condição de estar comprando, nesse momento, onde houve a planta genérica. Existe hoje aquele dono de terreno que não construiu em três anos, vai aumentando 1% a cada três anos, isso fez com que eles não represassem mais esses terrenos e isso acabou trazendo, hoje uma oferta maior e essa oferta voltou ao valor real. Então, nós entendemos como foi feito na época, naquele momento, o valor que era das transações imobiliárias que ficaram com a referência porque a partir do ano que vem teremos que rever a essa nova realidade, casa que custava 100 mil reais, hoje custa 70 mil, casa que custava 70 mil hoje custa 50 mil. Porém, nós temos compromisso de reavaliar em cima dessa nova realidade, a realidade verdadeira, não aquela que infelizmente, naquele momento aconteceu muito por especulação imobiliária.

FR.: O que fazer para gerar mais postos de trabalho?

BP:  Fizemos agora e entregamos o Distrito Industrial 3, depois do prefeito Marreta, não foi construído nenhum Distrito Industrial na nossa cidade e fizemos dentro daquela forma que achamos mais importante para esse momento. Um exemplo: esses terrenos que foram entregues lá, na época do saudoso prefeito Mar­reta, naquele momento, as pessoas que pegaram por não existir legislação na época, acabaram vendendo terrenos outros não construíram, outros alugaram e não fez o que era mais importante que era a geração de empregos. Nesses 64 lotes que a prefeitura entregou agora, onde ela subsidiou parte dele e dividiu o restante, fui buscar o modelo de São José do Rio Preto onde o empresário que não construir em três anos a prefeitura pega de volta o terreno e entrega para o outro empresário e quando a gente fala de empresa e fala com muita cautela, diferente da que a gente tem percebido nesse momento eleitoral que estão prometendo muito, não existe nenhuma possibilidade de você trazer uma Volkswagen como tem candidato dizendo que vai trazer, que está fechando em São Ber­nardo do Campo, que tem metrô na porta, ao lado do porto de Santos, que você pode fazer escoamento sua produção, está do lado do aeroporto de cargas que fica lá em São Paulo mesmo. O empresário precisa muito dessa logística. O que nós fizemos, junto com o SEBRAE? Um levantamento, que aquelas pessoas que estavam dentro da infor­ma­lidade, e tinha muita serralheria, tinha muitas pessoas que trabalhavam no fundo de suas casas, como a rede moveleira e nós conseguimos trazer para esse novo momento, onde eles conseguiam o terreno, eles tiveram condições de estar contratando e registrando seus funcionários e isso criando uma nova cadeia positiva na geração de emprego e, além disso, também a possibilidade da po­ten­cialização do comercio. A forma que pretendemos fazer isso e trazer grandes centros de compras em Olímpia, que dentro do diagnostico do plano diretor já existe essa necessidade que já foi levantado. Em relação a essas áreas poderão ser montadas, na  cidade de Olímpia. Então, a gente terá o potencial que é o turismo por si só ele que acarreta essa condição positiva do emprego na nossa cidade, porém, não esquecendo da nossa indústria que já temos o compromisso de estarmos montando o distrito 4 e fazer também essa po­tencialização do comercio. Ai sim teremos três pilares muito fortes, que é a indústria, o comercio e o turismo em nossa cidade. Não esquecendo obviamente que a cidade de Olímpia que tem uma área territorial de 900 km quadrado, onde temos que também estar fortalecendo, a nossa produção agrícola.

FR.: Olímpia, atualmente possui aproximadamente 100 cargos comissionados. O candidato pretende contratar qual percentual deste número? E vai ter algum critério de seleção, ou serão preenchidos por apoiadores de campanha?

BP.: Toda minha vida as pessoas que trabalharam para mim foram pessoas técnicas, meu compromisso e para a população da cidade, quando fui presidente da Câmara eu devolvi 1 milhão de reais, caso inédito na cidade de Olímpia, pois eu me entendo quando você tem pessoas motivadas, pessoas técnicas trabalhando com você, o resultado disso e muito maior, também não tenho compromisso, isso eu deixei muito bem claro , e vocês percebem nesse momento político, a onde um grupo ao qual imenso queria fazer parte da atual administração não estão comigo, não estão porque saberia que não teriam seus pedidos atendidos, e sim hoje eu estou trabalhando, sem compromisso futuro com ninguém, a não ser com a cidade de Olímpia, buscando aquilo que é melhor, e compromisso com a nossa população.

Hoje você tem a necessidade ter a pessoa de sua confiança para estarem trabalhando em vários setores da cidade, eu não vejo a necessidade de se utilizar tudo isso, não posso nesse momento elencar qual a quantidade, qual o porcentual que poderia estar sendo negligente com você, eu quero fazer de acordo com a demanda que eu vou perceber a partir do momento que nós assumirmos.

FR.: O que o candidato pretende fazer em seus primeiros 100 dias de governo? E no primeiro ano?

BP.: Eu pretendo fazer um levantamento o que de fato nós temos hoje em termos de estrutura na prefeitura, hoje nós temos dentro do quadro de funcionários públicos, efetivos, um quadro bastante grande, porém a gente percebe que alguns departamentos, tem funcionários desmotivados, e outro mais motivado, eu pretendo fazer um levantamento em relação a todos os locais, e estar buscando junto com empresas especializadas, para que nós façamos um levantamento individual com os funcionários, para que possamos perceber, qual realmente é a sua vocação qual área ele se sentiria feliz, para tentar fazer um remanejamento, estrutural dentro do quadro de funcionários, para utiliza-los da melhor forma possível, usando seu potencial, isso com certeza vai nos economizar bastante não tendo a necessidade de usar todos esses cargos em comissão, pois estaremos usando nossa estrutura de funcionários de carreira que são os efetivos, e esses funcionários, quero dar uma atenção principal, quero motiva-los, quero que eles estejam ao nosso lado, trabalhando pelo melhor da nossa cidade.

No Primeiro Ano, a gente pretende dar continuidade a essa questão que nós temos hoje na nossa cidade ser estância, que é os projetos que nos demos ao primeiro ano na avenida Aurora Forti Neves, no segundo na avenida Brasil, no terceiro que seria 2017 que seria o próximo ano, tentar estar fazendo um calçadão no centro da cidade, calçadão esse que não é aquele estrangulado é aquele que você tenha aquela mobilidade também, porém você aumenta om passeio publico, fica mais bonito traz uma condição de melhoramos o nosso crescimento, dentro do nosso centro principal que é o centro da cidade, além disso fazer esse levantamento das necessidades das creches, buscar o recuso federal  e estadual necessário para estarmos construindo, essas creches para atender essas demanda que temos nesse momento, alem de continuarmos esses programas na questão da saúde que é muito importante para o nosso município.

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