11 de dezembro | 2016

Banco do Brasil da 9 de Julho fecha em fevereiro e elimina 6 postos de trabalho em Olímpia

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Embora ainda com a expectativa de que se trate de um número maior em razão de incompatibilidade de cargos, a agência do Banco do Brasil da Rua 9 de Julho, ao lado da Prefeitura Municipal, no centro de Olímpia, será fechada no dia 1.º de fevereiro de 2017, com um prejuízo já considerado certo de seis postos de trabalho. No entanto, há cargos como, por exemplo, caixas, que ou ficarão sem lugar para trabalhar ou então terão que mudar de cidade.

A informação foi confirmada à reportagem na tarde desta sexta-feira, dia 9, pelo vice-presidente do Sindicato dos Bancários de São José do Rio Preto, que atua na sede local, Hilário Juliano Ruiz de Oliveira.

“Ao realizar essa mudança tão brusca, num momento em que a economia brasileira passa por forte retração de atividade econômica, com elevação do desemprego e queda na renda das famílias, o Banco do Brasil demonstra sua insensibilidade e falta de responsabilidade social”, avaliou Ruiz de Oliveira.

De acordo com ele, seis cargos: três vigilantes, dois funcionários do setor de limpeza e uma telefonista, todos terceirizados, perderão seus postos de trabalho. No total, a agência que será fechada conta com 16 funcionários e há apenas 10 vagas na agência da Praça da Matriz de São João Batista para a realocação dos mesmos.

Se desses 16 há certamente seis postos de trabalhos já certos que serão fechados, ainda restará problemas para os cinco caixas da agência da 9 de Julho. Isso porque na outra agência haverá espaço apenas para dois desses caixas, o que poderá gerar uma incompatibilidade de funções.

Também de acordo com Hilário Ruiz, a expectativa da gerência da agência é que até meados de janeiro, ou seja, até o dia 15, tudo já esteja pronto para que a mudança seja concretizada.

REUNIÃO

Por outro lado, em reunião realizada com o Banco do Brasil na quinta-feira, dia 8, em Brasília, a Contraf-CUT, representada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, novamente tratou do processo de reestruturação envolvendo milhares de funcionários do BB.

Os sindicatos apresentaram ao banco o quadro das mobilizações do Dia Nacional de Luta, realizado no dia anterior, em vários locais do Brasil, inclusive Olímpia, que demonstraram o sentimento de desamparo, indignação e desespero de muitos funcionários que terão suas agências fechadas, reduzidas e aqueles que terão seus cargos cortados.

A Comissão de Empresa reafirmou a proposta anterior de criação de VCP Permanente (Verba de Caráter Pessoal) para que o funcionário não perca sua remuneração enquanto não for realocado no mesmo cargo. A mesma regra de VCP foi cobrada para todos os caixas.

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento, em relação aos caixas, o banco demora em responder sobre o VCP, o que para todos é a questão mais óbvia na proteção dos funcionários.

Também foi cobrado do banco a situação dos assistentes que não tem opção de migrar na lateralidade e, por causa do plano de funções, terão perda no novo cargo oferecido.

 

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