21 de janeiro | 2024

Assassinos de família de Olímpia dispararam 7 tiros no marido e 13 na mãe

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Família de Olímpia, desaparecida desde 28 de dezembro, é encontrada executada em Votuporanga em 1º de janeiro. A mãe foi alvejada por 13 tiros, a filha assassinada sob o banco do carro, e o pai também foi vítima de execução. Suspeito preso em 18 de janeiro.

 

A família de Olímpia que desapareceu misteriosamente em 28 de dezembro e encontrada assassinada no dia 1º de janeiro, em um canavial próximo a Votuporanga, foi morta com dezenas de tiros disparados pelos assassinos.

O delegado Tiago Montagnini, encarregado do caso, descreveu a cena com detalhes sombrios. “Anderson foi a primeira vítima, atingido por sete tiros. Sua esposa, ainda presa ao cinto de segurança, foi brutalmente alvejada por 13 tiros. A adolescente, em um ato desesperado de proteção, tentou se esconder sob o banco do carro, mas infelizmente foi atingida por quatro disparos,” disse Montagnini.

A história desta família começou com um plano simples: comemorar o aniversário da mãe com um almoço em São José do Rio Preto. Contudo, eles nunca chegaram ao seu destino. O desaparecimento mobilizou familiares e amigos buscando por qualquer notícia.

A investigação revelou uma teia complexa de eventos que levaram a esta tragédia. Anderson, conhecido na comunidade, tinha um passado com o tráfico de drogas, um detalhe que parece ter desempenhado um papel crucial em sua morte e a de sua família.

De acordo com a polícia, ele havia solicitado a um conhecido para realizar uma entrega de drogas mas que acabou recusando posteriormente. Isso, segundo Montagnini, pode ter sido o catalisador para a emboscada que resultou na morte da família.

O cenário do crime foi um canavial isolado perto de Votuporanga, escolhido estrategicamente pelos assassinos. Este local remoto atrasou a descoberta dos corpos por quatro dias. “A eliminação dos celulares das vítimas foi um esforço calculado dos criminosos para evitar deixar rastros,” explicou Montagnini.

A quebra neste caso veio com a prisão de João Pedro Teruel, de 23 anos, em Valentim Gentil (SP). Teruel, inicialmente negando qualquer envolvimento, acabou confessando sua participação na armadilha que dizimou a família local. Com sua prisão, a DIG de Votuporanga intensificou as investigações para identificar outros envolvidos neste crime hediondo.

Os corpos de Anderson Marino, 35 anos, sua esposa de 32 anos e sua filha de 15 anos, após descobertos em Votuporanga, foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) e foram sepultados no Cemitério Jardim Parque das Primaveras, em Olímpia, no dia 2 de janeiro, se velório devido ao elevado estado de decomposição dos corpos.

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