03 de março | 2024

121 ANOS: Artista plástico acredita que Saúde é o ponto fraco de Olímpia após 121 anos

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Diversificar a economia além do turismo, para garantir um desenvolvimento sustentável a longo prazo. Fefol lançou o nome de Olímpia para o mundo.

Às vésperas do 121º aniversário de Olímpia, a Folha da Região empreendeu uma missão para entender como os cidadãos enxergam a evolução e os desafios de sua cidade. Entre os entrevistados, o advogado, filósofo e artista plástico William Antonio Zanolli refletiu sobre diversos aspectos da vida em Olímpia, desde a preservação do patrimônio até a qualidade dos serviços públicos e a segurança.

Ele relembra com carinho os locais históricos que marcaram sua vida, dizendo: “Há uma grande ternura porque há uma identificação com a minha história… um deles é o grupo escolar Anita Costa… outro lugar é o antigo Casarão dos Tonani que é hoje o Museu de Arte Sacra.”

Quanto à preservação do patrimônio histórico e cultural, ele observa: “Eu acho que antes havia um abandono muito grande… mas estamos ainda na metade do caminho.” Esta reflexão destaca um progresso significativo, embora incompleto, na valorização e conservação do legado cultural de Olímpia.

FEFOL LANÇOU OLÍMPIA PARA O MUNDO

O Festival do Folclore surge como um evento de profundo significado para William, que afirma: “o festival do folclore… é o que mais gosto de participar é sem sombra de dúvida… ele é o que lançou Olímpia para o cenário nacional e internacional.” Esse evento simboliza a riqueza cultural da cidade e sua capacidade de conectar-se com tradições profundas e compartilhá-las com o mundo.

Sobre os serviços públicos, o artista plástico expressa preocupações específicas, especialmente na área da saúde: “Embora tenha avançado em alguns procedimentos, Ela está carente… precisa avançar muito mais.” Esta declaração sublinha a necessidade urgente de melhorias no atendimento à saúde da população e dos turistas que visitam Olímpia.

A segurança é outro tema que preocupa o entrevistado. Ele compartilha: “já me senti mais seguro… quando uma cidade vira turística, o nível de insegurança… vai aumentando.” Esta observação aponta para as complexidades trazidas pelo desenvolvimento turístico e a necessidade de adaptar as estratégias de segurança para proteger os cidadãos.

É PRECISO DIVERSIFICAR ECONOMIA

Olhando para o futuro, Zanolli expressa esperança e preocupação: “eu espero que os governantes… procurem outros aspectos da economia para explorar também… para que nós não sejamos pegos de formas desprevenidas.” Ele enfatiza a importância de diversificar a economia de Olímpia, além do turismo, para garantir um desenvolvimento sustentável a longo prazo.

Finalizando, ele apela por uma mudança na liderança e na mentalidade da cidade: “Eu mudaria a mentalidade… ela pede pessoas que tenham uma cabeça mais ampla.” Este desejo por uma perspectiva mais aberta e progressista é crucial para o crescimento e a evolução contínua de Olímpia.

As reflexões do filósofo, entrelaçadas com sua paixão e preocupação por Olímpia, pintam um quadro complexo de uma cidade em um ponto de inflexão. Enquanto celebra seu passado, Olímpia enfrenta o desafio de navegar seu futuro com sabedoria, inclusão e sustentabilidade.

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