26 de junho | 2011

Agentes da Zona Azul registram 4 queixas contra comerciantes

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Os agentes que atuam na área azul já registraram quatro queixas de desacato na Delegacia de Polícia de Olímpia, contra comerciantes, principalmente, por causa da cobrança para que o usuário do setor possa deixar o carro estacionado na via pública. Até no início desta semana foram quatro casos que acabaram gerando boletins de ocorrências policiais


A informação foi divulgada no início da tarde da terça-feira desta semana, dia 21, pelo diretor presidente da Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal), Vivaldo Mendes Vieira (foto), responsável pelos serviços de trânsito e pela supervisão do sistema implantado no centro da cidade.


“Desacato ao funcionário nosso? Eles (fiscais) estão orientados para nos chamar de imediato. Vai à delegacia. Conversei com o delegado e estamos registrando boletim de ocorrência, porque não é possível desacatar a pessoa com palavra de baixo calão. Teve uma funcionária nossa que até desmaiou devido à violência da agressão da pessoa que a desacatou”, relatou.


A maioria dos desacatos, segundo Mendes, parte dos próprios comerciantes, que estima serem em torno de seis que ainda se posicionam contrários ao sistema, mas que todos já estariam identificados. “São os costumeiros”, enfatizou.


Mendes inclusive alerta que os funcionários não devem temer represálias por causa de irem à polícia. “Não tem mais porque alguns funcionários terem receio de fazer o boletim e depois ser perseguido pela pessoa”, acrescentou.


Num dos casos registrados a fiscal Alessandra Helena Toledo, de 36 anos de idade, registrou queixa contra o desacato do qual foi vítima, na rua Joaquim Miguel dos Santos em frente ao número 626, centro da cidade.


A fiscal conta que deixou uma notificação no para-brisa do carro Passat, com placas BHD 2848, de Olímpia, porque não encontrou o cartão para estacionamento.


Minutos depois chegou um homem que se disse ser o dono do veículo e perguntou se ela havia multado seu carro, passando a destratá-la. Inclusive, segundo consta na polícia, fazendo ameaças, afirmando que ela não sabia com quem estava mexendo e que ela seria prejudicada.


Esse foi o único boletim de ocorrência policial que acabou sendo divulgado pela imprensa local. No entanto, não ficou bastante claro que a agressão verbal tenha sido da parte de algum motorista que estacionou o carro na área ou se de algum comerciante.


No entanto, segundo garante o diretor da Prodem, há alguns comerciantes que estão defendendo o direito de deixar seus carros estacionados na frente de seus estabelecimentos, mas não querem pagar o valor estipulado.

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