03 de julho | 2011

Acusados apontam amante como autor do assassinato em Severínia

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O aposentado Jair Garcia, de 67 anos, está sendo apontado pelos acusados do assassinato de Mara Lúcia Brito, de 29 anos, como sendo quem consumou o crime praticado no último dia 23, em Severínia.

Janderson Rodrigues da Cruz, de 23 anos e Luan Amaral Arruda, de 20 anos, moradores em Severínia, confessaram que estiveram com a vítima na casa dela e a agrediram, mas, que quando deixaram a residência, ela ainda estava viva.


Segundo o delegado César Aparecido Martins, que comandou as investigações que esclareceram este caso, Janderson e Luan foram indiciados no inquérito policial, que foi concluído ontem, como os autores do crime. Já o aposentado, Jair Garcia, foi arrolado como testemunha. O inquérito foi enviado ao Fórum, onde o Ministério Público oferecerá denúncia contra os acusados ou não.


De acordo com o delegado César Martins, os acusados foram identificados através de imagens do monitoramento do recinto da Festa do Peão de Severínia, que mostra os acusados saindo com Mara Lúcia do local. Uma testemunha afirmou que eram eles que foram vistos saindo da casa da vítima na madrugada do crime.


O primeiro acusado a ser encontrado foi Janderson Cruz, morador em Severínia, que confessou ter ido a casa de Mara, juntamente com Luan, na madrugada do assassinato. Ele contou à polícia que consumiram droga e depois foram para a casa de Mara, onde Luan foi o primeiro a praticar sexo com Mara. Em seguida, na sua vez, alegou, que quando foi beijá-la, ela recusou e desferiu uma mordida em sua boca.


APOSENTADO ACUSADO
Em razão da mordida, contou Janderson, que passou a agredi-la, com a ajuda de Luan. Em seguida, foram embora, não sabendo que ela estava morta. Os dois acusados contaram ao delegado que o apontado Jair Garcia também estava na casa e que poderia ter sido ele quem consumou o crime.

Janderson teve a prisão temporária decretada e está preso na cadeia de Severínia. Luan, depois de ouvido, foi posto em liberdade.


Ainda de acordo com o delegado César Martins, o aposentado Jair Garcia declarou ser amante de Mara, há cerca de 13 anos, mas não residem na mesma casa.


Admitiu que estava na casa de Mara na madrugada do crime, quando ela chegou com os dois rapazes.


Contou que permaneceu em outro cômodo, tendo sido agredido com um chute pelo Janderson, que ainda teria lhe roubado o relógio de pulso.


Informou o delegado, que o aposentado, depois das agressões sofridas por Mara e dos acusados terem ido embora, ele retornou para a sua casa e apenas retornou ao local do crime, por volta das 9 horas da manhã, quando a polícia já tinha conhecimento do crime.


Segundo o delegado, o aposentado questionado, porque não chamou a polícia na madrugada, alegou que ficou com medo de ser morto, também.


Finalizou, o delegado Martins, que arrolou o aposentado como testemunha e os dois rapazes como autores do assassinato.


Quanto ao crime de estupro, declarou que somente com a conclusão do exame necroscópico poderá apontar se foi concretizado ou não.


Embora não tivesse se manifestado a respeito, as preventivas dos acusados poderão ser requisitados.


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