12 de setembro | 2023

“O Poder do Pensamento Positivo” – um gênero de literatura de autoajuda

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O Poder do Pensamento Positivo

Um dos livros de desenvolvimento pessoal mais influentes da era moderna, “O Poder do Pensamento Positivo”, lançamento da Editora Cultrix, acaba de ganhar uma nova edição comentada por Hasan Abdullah Ismaik, considerado pela revista “Forbes”, o terceiro bilionário mais jovem do Oriente Médio. Ismaik atualiza e moderniza a obra de 1952 que já vendeu mais de 24 milhões de livros no mundo todo. Traduzido para mais de 42 idiomas, “O Poder do Pensamento Positivo”, escrito por Norman Vincent Peale, deu origem a todo um gênero de literatura de autoajuda, passando a ser fonte de inspiração para muitas pessoas, inclusive para autores envolvidos com a “Lei da Atração”, propagada no livro e documentário “O Segredo”. Seu principal conceito é de que nossos pensamentos e sentimentos determinam nossas ações e que nossa vida pode ser transformada pela positividade. Por se tratar de um texto atemporal atraiu a atenção de Ismaik e chega ao mercado novamente com a proposta de aumentar seu alcance para as novas gerações. Para vencer a negatividade, Peale citava afirmações tiradas da Bíblia Cristã. Contudo, Hasan Abdullah Ismaik, depois de estudar as três bíblias (Cristã, Judaica e Islâmica), reconheceu de imediato a proximidade que havia entre as passagens selecionadas pelo autor com os demais textos bíblicos. Essa ideia inspirou esta edição expandida e comentada à qual foram acrescentadas citações análogas do Alcorão e da Bíblia Hebraica. O livro tem 334 páginas.

 

Etarismo – Um Novo Nome Para um Velho Preconceito

Símbolos de sensualidade de uma época, Madonna e Xuxa recebem enxurradas de comentários nas redes sociais sobre a aparência envelhecida. Elas são julgadas pelas rugas, roupas, comportamentos e relacionamentos amorosos. Essa discriminação, que não afeta apenas as celebridades, mas é consequência da longevidade, tem nome: idadismo. Especialista em diversidade etária, a psicóloga e professora Fran Winandy reuniu amplo material de pesquisa sobre o tema no livro “Etarismo – Um Novo Nome Para um Velho Preconceito”, publicado pela Matrix Editora. O medo de envelhecer, a origem do etarismo, como ele atinge as mulheres ao longo da vida, e o impacto do idadismo no mercado de trabalho, no cinema, nas redes sociais, na moda e nos esportes são algumas das questões abordadas. A autora convida o leitor a revisitar medos e preconceitos a fim de combatê-los, e compila emocionantes depoimentos de vítimas do julgamento pela idade.  Ao longo da trajetória na área de recursos humanos, a ativista acompanhou manifestações diversas de empresas contra pessoas mais velhas e perdeu a conta das vezes em que questionou essa postura. Fran explica que, motivadas por pressões externas e dilemas internos, as pessoas não aceitam envelhecer. Pior: não desejam parecer velhas porque têm mais dificuldade para encontrar trabalho. Tornam-se invisíveis em sociedade, indesejáveis, e por isso a aparência é fundamental nessa batalha. A obra trata, também, sobre “age shaming”, nome dado à vergonha de envelhecer. Esse fenômeno afeta a saúde física e mental das pessoas, especialmente das mulheres. Na outra ponta, segundo a especialista, movimenta a economia, seja pelo consumo de cosméticos, ou pelo salto na busca por procedimentos estéticos que escondam os sinais do tempo. Conforme a autora, se “os 60 são os novos 40”, chegou o momento de mobilizar a sociedade para mudar as referências sobre idade, amadurecimento e velhice. “Etarismo – Um Novo Nome Para um Velho Preconceito” é um ótimo ponto de partida, com informações e inspiração para deflagar ações no sentido de mudar a cultura construída a partir de “imagens de comerciais de televisão” que não representam a realidade. O livro tem 168 páginas.

 

Voltar para Mim

Um romance envolvente para quem procura uma leitura contemporânea e também um lembrete que é possível recomeçar em qualquer momento da vida. Gina, protagonista de “Voltar para Mim”, representa grande parte das mulheres em todo o mundo: profissional, esposa e mãe. É aos 45 anos que se percebe presa em um mundo que não a preenche mais e decide fazer uma viagem que provoca incerteza em todos que ficam. Este é o enredo da escritora argentina Laura G. Miranda, reconhecida e premiada internacionalmente. A obra, publicada no Brasil pela VR Editora, convida cada leitor a questionar a própria realidade conforme as dores da protagonista são apresentadas, como a falta de conexão com o marido depois de anos de relação, a dificuldade de se colocar em primeiro lugar e não saber o que fazer após o crescimento dos filhos. Gina sabe que inevitavelmente será julgada, porém tem a certeza que precisa seguir em frente e reencontrar a si. Ela quer voltar a ser a pessoa que habita o próprio corpo, se reconectar e se redescobrir. O sentimento de invisibilidade e a falta de sintonia só se confirmam quando a personagem decide, mais uma vez, expor ao marido a realidade que ela sente. “Voltar para Mim” inaugura a Coleção Romântica da VR Editora. O livro tem 502 páginas.

 

Somos Todos Malas

Aquele cunhado que insiste em pedir dinheiro emprestado; a amiga que coloca os outros em uma roubada; a namorada ciumenta e controladora; o passeio frustrante daquele fim de semana; os adolescentes que aprontam com os pais; a tia casamenteira que quer ver os sobrinhos no altar… Em “Somos Todos Malas”, com olhar preciso e diálogos afiados, a mestre e doutora em Letras Daniela Yuri Uchino faz um Raio X da sociedade-mala do Século XXI. São 20 histórias cheias de ironia e brasilidade que, além de divertir, ajudam o leitor a aprimorar o olhar crítico sobre si mesmo, a família e os relacionamentos. As situações desconfortáveis provocadas pelos vários tipos de “mala sem alça” têm por inspiração algumas experiências reais da autora e, a grande maioria está baseada em suas observações e análises críticas do comportamento da sociedade brasileira atual. É por isso que o livro atende à expectativa dos leitores; tanto dos que buscam apenas o entretenimento, quanto àqueles que desejam mergulhar nas camadas mais profundas da obra.   Entre as referências literárias da autora em “Somos Todos Malas” está o escritor, humorista, cartunista e romancista brasileiro Luis Fernando Veríssimo. Ao satirizar as situações vivenciadas pelos personagens, oferece um despertar para o processo de empatia entre as pessoas; desta forma, Daniela cumpre um de seus propósitos que é o de tirar o leitor de sua zona de conforto. Então, tenha cuidado e atenção, porque como diz a autora: “Somos todos malas e juntos vivemos em sociedade”. Com 268 páginas, o livro é da Casa do Escritor.

 

 

 

 

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