22 de setembro | 2020

O Destino é o Caminho – Uma Crônica do Caminho de Santiago

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O Destino é o Caminho – Uma Crônica do Caminho de Santiago
Hipócrates dizia que caminhar é o melhor remédio. Para Thomas Jefferson, não existe nada melhor quando o objetivo é descansar a mente. Há quem diga o contrá­rio: andar é bom para fazer a mente funcionar. Aristóteles gostava de ensinar Filosofia enquanto caminhava. Nietzsche afirmava que todas as grandes ideias são concebidas enquanto se caminha. A visão destes grandes pensadores reflete uma premissa seguida por muitos homens ao longo da história: caminhar é preciso. E foi após a jornada por uma das principais rotas de peregrinação do mundo que o escritor carioca Ricardo Rangel presenteia o público com “O Destino é o Caminho – Uma Crônica do Caminho de Santiago”, lançamento da Edições de Janeiro. A partir de fragmentos da história particular do autor, o leitor passa a compreender o que leva milhares de pessoas a se deslocarem, todos os anos, para seguir um percurso de quase 800 quilômetros a pé. Para o autor Ricardo Rangel, a resposta, imprecisa antes da partida, estava na busca pela “desconexão total de tudo e de todos”. Ricardo iniciou o trajeto pelo Caminho Francês, o mais tradicional de muitos que levam a Santiago de Compostela e, por isso mesmo, um paraíso de peregrinos. Para ele – e os companheiros de viagem -, foram 42 dias de caminhada. Em alguns, chegou a percorrer 27 quilômetros; em outros dias, o cansaço e os calos nos pés exigiram uma pausa maior. Os detalhes dessa experiência tornam de “O Destino é o Caminho – Uma Crônica do Caminho de Santiago” leitura indispensável para quem planeja ou, até então, nunca pensou em se aventurar pelas terras do norte espanhol. O roteiro, a preparação, a indicação de livros, filmes e site sobre o caminho, o que levar ou não na mochila, um índice onomástico, a riqueza cultural em forma de imagem. Tudo cuidadosamente registrado para o bel prazer do leitor viajante. O livro tem 192 páginas.

 

MM Thoughts
Uma leitura que pode ser equiparada a uma boa conversa com amigos. Esta é a sensação que causa “MM Thoughts”, novo livro do autor carioca Márcio Musa, o Musinha, lançado pela Litteris Editora. São conselhos, reflexões curtas e tiradas espirituosas sobre o dia a dia que facilmente poderiam ser debatidas em uma mesa de bar. Os insights de Musinha, que atua como advogado, surgiram em meio ao trabalho e suas rotinas diárias e, por quase duas décadas, foram sendo redigidos em cadernos, bloco de notas no celular, e e-mails para que não fossem esquecidos. Em 2020, com vontade de compartilhar as ideias com amigos, os pensamentos dinâmicos em forma de pílulas do saber e com pitadas de poesia viraram um livro mais atual que nunca. Leitura certeira para se esquivar de momentos de crise, como o que vivemos, e tentar relaxar – nem que seja por alguns minutos. “MM Thoughts” torna-se necessário. Misturando o português com inglês, o leitor literalmente “viaja” sobre obviedades diárias e dilemas intensos. “A vida sem sonhos é um vazio sem fim”. Reflita esta curta de Musinha e perceba como uma frase com menos de dez palavras pode trazer inúmeros significados. O livro tem 88 páginas e é da Litteris Editora.

 

O Barão do Café
A divisão de herança da lavoura de café, mágoas antigas, a inocência de uma jovem cigana, dúvidas, mentiras e a chama de uma paixão improvável que se acende em meio ao caos. Esses são os pontos de partida para uma história cativante, erótica e arrebatadora, em “O Barão do Café”, da escritora, publicitária e best-seller da Amazon Jas Silva. Lançada pela 3DEA Editora, a obra apresenta aos leitores uma narrativa sedutora sobre amadurecimento e transformações, onde as decisões que o destino impõe alteram para sempre a trajetória dos personagens. Desde a adolescência, Augusto Alencar colecionou algumas decepções, a maior delas foi quando sua mãe, Suzana, se apaixonou por um cigano e fugiu de casa para viver um amor eloquente. Obrigado a viver com seu pai, que sucumbiu ao rancor e sofrimento, o jovem tornou-se uma pessoa temível e sem escrúpulo ou decência moral. Insensível, jurou nunca se apaixonar para poder manter o foco nos negócios da família e cuidar das terras acima de qualquer coisa. Aos 34 anos, após salvar o império agropecuário de sua família da insanidade de seu pai, Augusto está no auge do sucesso ao colocar a fazenda no ranking mundial dos exportadores de grãos. No entanto, o Barão descobrirá que o passado nunca esteve tão presente em sua vida. Com a morte de sua mãe, Augusto conhece Estela Saavedra, uma jovem cigana de 19 anos – enteada de Suzana. Jovem de coração e alma selvagem, Estela se verá diante de um homem que acredita que o poder que detém é o suficiente para torná-lo intocável. Não importa o crime que cometa. Ou por cima de quem precise passar. A ausência de moralidade, conflitos familiares e o juramento de nunca viver um amor, é o que selará o destino do empresário e da cigana, que herda metade dos bens da família Alencar. O Barão do Café tem 349 páginas.

 

Aretê
Manipulação, rancor, busca por poder e amor. Em meio a sentimentos ardilosos, uma feiticeira maligna busca por vingança e deseja destruir o reino Régis e, consequen- temente, os herdeiros do rei Arágon. Determinada a corromper toda a paz que se instaurou nas terras Régis, a temível e misteriosa Feiticeira do Leste pretende devastar a alma e o coração dos príncipes Shur e Maia, tornando-os mais sórdidos do que já são. Habituado na Idade Média, o romance 
“Aretê”, escrito pela advogada e Mestre em Direito do Trabalho, Claudia Gonçalves, narra a história da valente princesa Raquel, que com seu coração iluminado pelo Universo, luta com todas as forças para libertar o reino e seu povo das mãos do tirano Shur, seu irmão mais velho. Mais do que um livro de contos de fadas, “Aretê”  traz ensinamentos reais sobre a vida. Com uma escrita dinâmica e surpreendente, a autora consegue transmitir lições importantes sobre criação de estereótipos, alteridade, laços afetivos, luta por poder e questões delicadas como a agressão às mulheres. Repleto de personagens envolventes e bem construídos, o livro é marcado por arquétipos, pela guerra e pelo amor, “Aretê” é a magia de se cumprir o próprio destino. Além disso, a obra cativa todos os seus leitores e os transportam para um mundo mágico, em que tudo é possível, principalmente quebrar barreiras estereotipadas que envolvem moças de todas as idades. Com 140 páginas, o livro é da Scortecci Editora.

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