11 de janeiro | 2009

Coordenador de cultura não sabe qual a diferença entre ‘carroça’ e ‘carro-de-boi’

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 Embora objetivamente não houvesse distinção entre um e outro, mas apenas o fato que um define no nome qual o animal se usaria para ser conduzido, numa cidade onde 45 anos acontece o maior encontro de grupos folclóricos do país, acaba chamando a atenção o fato do coordenador de cultura não saber diferenciar uma ‘carroça’ de um ‘carro-de-boi’.

E foi essa a situação que ficou no ar na quinta-feira desta semana, dia 8, quando Vivaldo Mendes Vieira, nomeado coordenador de Cultura de Olímpia, pelo prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, durante uma entrevista que concedeu à rádio Menina, ao menos não teve a certeza se utilizava ou não o termo correto, ao mencionar o carro-de-boi que está abandonado no Museu de História e Folclore Maria Olímpia, há mais de 10 anos.

Se no Dicionário Aurélio, por exemplo, não aparece o termo carro-de-boi, mas apenas a carroça, como meio de transporte de cargas rústico e de tração animal, para a pessoa que fez a doação ao museu e nem o seu nome tem lembrado na história, a doação foi de um carro-de-boi.

Para o folclore o termo é importante.A situação foi exposta durante uma das respostas: “… o museu, atrás tem um terreno, onde está a carroça que sempre fala nela, que estive ontem visitando a carroça, está cheio de mato lá, porque deixaram o mato crescer e não dá nem para enxergar a carroça, é carroça ou carro-de-boi, não dá nem para identificar”.

MUSEU
Aliás, o museu está totalmente abandonado: “O museu está fechado há vários meses, inclusive, e merece uma limpeza. Estava lá e dois caras, turistas, foram lá procurar e queriam entrar”. “Não adianta colocar uma faxineira, que além do trabalho de limpeza, tenha também que atender turistas e explicar a origem da cidade, a origem daquelas fotos, quais são aquelas peças. Tem que ter alguém preparado para dar essas respostas”.

Por outro lado, sobre um projeto para a Casa do Artesão, Mendes direciona uma proposta para utilizar um terreno que tem ao lado do museu: “Tem a Casa do Artesão sim, inclusive onde eles estão, estão numa condição até muito apertada porque está montando acervo. Ali é difícil até a parada de um ônibus. Também o contrato daquela casa está encerrando e nós já estamos em vista outro imóvel. Porque na realidade, nossa idéia é fazer uma casa exclusiva para eles, maior”.

E acrescentou: “Se fizer ali uma Casa do Artesão com um ponto de abrir uma lanchonete para atender o turista, ali é fácil de parar ônibus. Já tem do lado da igreja que os carros podem parar. Enquanto isso não ocorre, firmaremos um contrato de locação em outro espaço. Já estamos negociando perto da praça”.

 
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