05 de julho | 2020
Eleições, pesquisas e as guerras de versões
“Flávio apenas experimentou o
amargo sabor do mesmo veneno que
aplica aos seus adversários.”
Do Conselho Editorial
Até há alguns dias atrás o vereador, pré-candidato a prefeito, criador de Fake News e gerente do Escritório do Ódio, Flávio Olmos, andava com uma pesquisa debaixo dos braços a exibir pelas ruas da cidade.
Esta pesquisa que se pode chamar de mentirosa, por não ter registro na Justiça Eleitoral, colocava sua candidatura na dianteira de outras pré-candidaturas.
Coincidentemente, em uma emissora local que rasga elogios, possivelmente por simpatia, ou por outras desconhecidas razões, a Flávio, divulgou pesquisa com resultados idênticos aos apresentados na pesquisa fake exibida pelo vereador.
Esta pesquisa continha nomes que não se lançaram pré-candidatos e omitia nomes que sabidamente colocavam sua disposição para a disputa.
Embora condenável, o comportamento da tentativa de atrair simpatia a uma candidatura pelo fato da mesma poder estar na dianteira na disputa é, infelizmente, uma forma sórdida como alguns entendem que podem ganhar a eleição.
Muito se comentou nas redes sociais esta vantagem de Flávio Olmos nas páginas que o Gabinete do Ódio mantém nas redes sociais.
Quem entende como patético e ridículo este comportamento de forçar a realidade de forma deliberada através da construção de um fato não confirmado cientificamente ou duvidoso pelas fontes exibidas, riram do esforço infantil do candidato em querer ser o primeiro na marra.
Esta semana o SBT contratou o Instituto Paraná e não se sabe por quais razões, motivações ou interesses iniciou uma jornada de pesquisas por cidades da região.
E iniciou, o que pode até se considerar estranho, pela cidade de Olímpia.
Mais estranho ainda que Flávio Olmos que gastou o SSS (sovaco, sapatênis e saliva) com sua pesquisa não registrada, bufou e esperneou do seu escritório do Ódio, antes da divulgação da pesquisa, alegando que a mesma traria resultados contestáveis.
Na sua demonstração de insatisfação virtual alegava que pessoas da prefeitura informaram da pesquisa e de sua possível desvantagem na mesma.
Tudo antes da divulgação da pesquisa Paraná pelo SBT.
E as pesquisas confirmaram as suspeitas de Flávio que, agora, pelo mesmo Escritório do Ódio, lança chamas e dúvidas sobre o resultado da pesquisa que coloca sob suspeita.
As mesmas suspeitas que rondavam nos bastidores sobre as pesquisas que frequentou por dias suas axilas e foram dedilhadas por muitos a quem pretendia provar seu desempenho eleitoral.
Agora, ruge, berra, mia e pia que a pesquisa que coloca em vantagem o adversário Fernando Cunha em uma pesquisa pode não ter base na realidade, que é faltante da verdade.
Principalmente, acresce-se, da verdade que lhe interessa.
A bem da verdade, a pesquisa, em alguns aspectos, pesa na mão e exagera nos números, se bem que na guerra do faz de conta isto é um somenos, importante é que a narrativa mais mentirosa seja convincente.
Neste momento, a narrativa da pesquisa exibida pelo SBT, mesmo com muitos furos coloca a de Flávio em um segundo plano e esta talvez seja a razão pelo qual esperneia tanto.
Resta como alternativa ao Flávio contratar um Instituto de Pesquisa com credibilidade para uma pesquisa e buscar um canal de Televisão com o alcance do SBT dando continuidade ao duelo de pesquisas duvidosas com Cunha.
Se fizer, que não exclua nenhum pré-candidato e nem inclua quem não seja para que não seja prejudicado como foi Niquinha nesta que foi divulgada.
Este sim tem todas as razões e motivações do mundo para estar revoltado com o resultado da pesquisa em razão dos números apresentados em relação a sua rejeição.
Niquinha não afirmou sua pré-candidatura em momento algum e seu nome foi colocado na pesquisa e se supõe que para, ou desestimulá-lo da pretensão de ser candidato, ou para humilhá-lo publicamente.
Os números apresentados de rejeição da ordem de 74,2%, o coloca, em tese, na condição inglória de rejeitado pela maioria da população olimpiense.
Niquinha é polêmico, grosseiro, possuidor de um linguajar chulo, é odiado por alguns e amado por outros, mas rejeitado no nível que a pesquisa expõe, não parece crível.
Delomodarme foi prejudicado pela pesquisa e tem razões suficientes para estar muito insatisfeito.
Flávio apenas experimentou o amargo sabor do mesmo veneno que aplica aos seus adversários.
Se for capaz de compreender o mínimo ou de pedir e ouvir conselhos do sobrinho, que se supõe, escreve suas falas, aprendeu pela dor que só pesquisa debaixo do sovaco e escritório do ódio daqui pra frente não vão funcionar.
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