17 de fevereiro | 2019
Que venham os soldados dos ditadores e coronéis. A Pitoca já está preparada para lutar em qualquer campo de batalha
“Os animais têm impulsos, o chamado instinto faz com que reajam quando acuados, em perigo, ou mesmo quando parecem transmitir amor. Tudo está escrito em seus genes. Embora tenham sentidos e possam enxergar através deles, não lhes foi dado o poder de juntar, de comparar, de criar outras imagens que não as que brotam em seus cérebros. Já o bicho homem, através da linguagem, consegue estabelecer hipóteses, imaginar o que está acontecendo e mesmo quando pobre de conhecimento, estabelecer sínteses, conclusões, julgamentos, para o bem ou para mal, fracas ou fortes, simples ou complexas, mais próximas ou muito distantes da realidade”.
Mestre Baba Zen Aranes.
ESTE JORNAL, …
… fundado por este jornalista e dois amigos no início da década de 80, portanto, há quase 40 anos, começou com muito idealismo e a vontade constante de querer mudar o mundo. De lutar pelos seus leitores. De buscar a verdade da melhor maneira possível. De ser a última fronteira para aqueles que são pisoteados e alijados dos processos quase sempre nefastos de uma sociedade injusta, com parte de seus membros, principalmente aqueles que se propõem a chegar a postos de comando, às vezes medíocre, às vezes hipócrita, na maioria das vezes preconceituosa e amoral e principalmente sem ter vontade social alguma.
AO LONGO …
… de sua história, sempre foram muitos os que aqui se abrigaram e tiveram oportunidade de defesa, contra os coronéis perseguidores de plantão e, ao depois, contra os paraquedistas ditatoriais que por aqui aportaram.
MAS, MUITO …
… maior foi o número dos que quiseram destruir o órgão de imprensa e seu editor.
AMEAÇAS DE MORTE, …
… tentativas e mais tentativas de destruição econômica. Ameaças de processos, processos, muitas absolvições, algumas condenações. Mas, com certeza, quatro décadas enfrentando todo tipo de intimidação.
NUNCA ESTA …
… Folha serviu a outro senhor que não aos seus leitores. Claro, criada e elaborada por humanos, nunca se arvorou de dona da verdade absoluta. Tentou, de todas as formas, sempre dar voz e vez para todos, mesmo aqueles que tinham intenções não muito abonadoras.
FORAM MOMENTOS …
… quase sempre difíceis. Muitas vezes carregados de medo. Outros de tristeza, de cansaço, de descrença. Mas, sempre, com a mesma vontade do início de querer o desenvolvimento da cidade e de seus cidadãos. Sempre pensando e almejando uma Olímpia mais justa, mais humana, composta por pessoas que amassem o seu próximo.
CLARO, …
… o resultado, sempre, nestes casos, pode não ser tão animador. Quase 40 anos depois, com um cenário totalmente diferente; após várias revoluções; depois de mudanças que transformaram todo mundo, a situação continua praticamente a mesma, ou talvez até pior.
MUDOU …
… o cenário, mas os personagens são os mesmos. Sempre tem os que se acham mais espertos que os outros. Mas, atualmente, diferentemente do passado, parece ter aumentado o número dos imbecis que acham que são menos que a maioria e que podem levar vantagem em tudo, podem tirar de todos para alimentar seus sonhos vis.
QUANDO …
… este jornal começou, a cidade era menor, mas proporcionalmente também era menor o número de seres desprovidos de senso social, de verdadeiros malandros que vivem de vilipendiar e enganar o próximo.
MAS AS AMEAÇAS …
… continuam. As tentativas de calar a boca do jornalista e deste órgão de comunicação também. Algumas veladas, como a de um político sujo que conseguiu sucesso em sua carreira de enganação do próximo, fazendo reuniões em que tenta transmitir seu ódio através de terceiros que lhe devem favores.
OUTROS, …
… talvez, pela falta de conhecimento, por não terem conseguido evoluir e deixar o estado quase animalesco que foram obrigados a viver, ou apenas levados a tomar decisões por terem aves de rapina influenciando, mas todos achando que é possível calar a boca de quem está há mais de 40 anos estudando como defender os seus.
ESTE COLUNISTA…
… não deixou de estudar, de refletir um momento sequer, em como empreender sua guerra contra os “moinhos de vento”.
SEXAGENÁRIO …
… sente, ter feito muito pouco. Ter conseguido mudar quase nada do que gostaria que tivesse evoluído em termos de Bem Estar Social.
MAS …
… continua com a mesma garra e disposição da época de sua adolescência, quando aos 13 anos escreveu sua primeira matéria em um jornal da cidade, para enfrentar aqueles que se acham poderosos. Que venham com todas as suas armas, pois hoje, o enfrentamento não causa mais nem medo, nem apreensão. A visão de vida é outra.
José Salamargo … hoje, sem ódio, sem raiva, espera que lancem à batalha todos os exércitos, pois estará aguardando com sua armadura e montado no Roncinante (ou ao lado, pois o cavalo do colunista, na verdade é uma poodle que pesa menos de dois quilos e chama Pitoca), com as armas do amor e da capacidade de mostrar que existem caminhos diferentes.
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