SEM FILHOSOFAR, …

… mas já “filhosofando”, pois, além de ser filho dela, da dona Sofia, é preciso refletir e tentar entender o que acontece neste mundão sem tramela e hoje sem fronteira, depois de um longo e tenebroso inverno, eis, que surgimos e nos insurgimos, mais uma vez, neste espaço que os proprietários deste semanário teimam a ceder para este jornalista “elefa­rantesco”.

SÓ SEI, QUE NADA …

… sei e quanto mais sigo tentando enxergar tudo o que está acontecendo, menos consigo entender como tanta gente pode viver neste estado de teatralização constante.

PARECE QUE …

… vivem interpretando papéis totalmente diversos do que realmente são; tentam criar uma imagem de monges tibetanos quando, na verdade, são carrascos, verdadeiros terroristas que não se importam com o sentimento alheio.

ALIÁS, …

… a impressão que se tem é a de que somos todos idiotas, “imbe­cillis” e que iremos mais uma vez acreditar nos contos da carochinha que estão propagando por aí, principalmente nestas eleições.

OS CARAS …

… passaram os últimos quatro anos sem fazer nada do que prometeram na última eleição, apenas enchendo o bolso e, agora voltam prometendo tudo de novo, como se fossemos milhões de idiotas para acreditar que o que não foi feito durante tanto tempo, agora será.

E MESMO …

… que tudo é possível, desde resolver problemas de emprego, educação, recuperar os ganhos dos aposentados, como se tudo fosse um passe de mágica. Como se tudo fosse possível numa ca­ne­tada, em qualquer cargo almejado, de deputado a senador, de presidente a governador.

O PIOR …

… é ver o tal do Aécio, que governou o Estado de Minas durante oito anos, falar que vai fazer no país o que fez na sua terra e contar um monte de vantagens que, quando se vai constatar, não foi bem assim e se percebe que o pavão está enfeitado.

ALIÁS, …

… foi assim quando da explicação sobre o aeroporto construído em uma cidade pequena, em terras de parentes e, pasmem, que só foi utilizado até agora por ele.

E A DESCULPA FOI …

… a de que o órgão responsável pela liberação do tal do aeroporto que é federal, estaria colocando dificuldades para tanto. Em poucos dias, estava lá a notícia da grande imprensa que ainda estaria independente, que não tinha nenhum processo tramitando no tal do departamento encarregado. E ficou por isso mesmo, e os âncoras do JN não pressionaram o “homi”.

A PRESIDENTA …

… Dilma, na base de mais do mesmo, ou com a tese de que em mais quatro anos se pode fazer mais e querendo mostrar que já fez bastante, teve seus “companheiros” percebendo que a situação não estava melhorando e cobrando mudança no padrão da campanha.

SUA COMPANHEIRADA …

… teria orientado a tentar descolar a imagem de que a sua campanha não é só do PT, mas, sim, de vários partidos e, principalmente do Brasil, para se livrar da queda de imagem do partido após tantos anos no poder.

ALÉM DISSO, …

… também surgiu a orientação para começar a fazer promessas diretas e mais contundentes para resolver os problemas do Brasil.

E TOME …

… mais mundo virtual, mais propostas para voltarem a não ser cumpridas.

E AÍ SURGE …

… a acreana Marina Silva que entrou como um furacão na campanha em substituição ao também ex petista Eduardo Campos, falecido no acidente do jatinho no litoral paulista.

MARINA, DE CARA, …

… praticamente encostou na presidente Dilma e, o que é pior, segundo as pesquisas, venceria tanto ela como o peessedebista Aécio Neves em um provável segundo turno.

DOIS PONTOS …

… surgem como seu “calcanhar de Aquiles”, no entanto, a explicação da utilização do jatinho de campanha que havia sido conseguido por Eduardo Campos, que o partido PSB não conseguiu explicação plausível e a pecha que seus adversários estão tentando passar para o eleitorado de que ela não tem experiência administrativa, mesmo tendo ficado quase oito anos como ministra do Meio Ambiente e vários outros como senadora.

MARINA, …

… entretanto, tem se mostrado, embora menos explícita e mais genérica, bem mais coerência que os outros dois, quase professoral, e com a vantagem de que sobre ela não pesa nenhuma suspeita de corrupção ou qualquer coisa que desabone a sua conduta política pelo menos até aqui.

ATÉ NO CASO …

… do jatinho, que o jornal Nacional da Globo denunciou ter sido tomado emprestado de empresário que teria adquirido o aparelho através de doações ou empréstimos de firmas de fachada, ela não tem comprometimento, uma vez que este foi emprestado para o então candidato Eduardo Campos, então cabeça de chapa e não para ela.

MARINA, …

… inclusive, ao ser pressionada por Willian Bonner e Patrícia Poeta, na bancada do Jornal Nacional da rede Globo, por questão de coerência, não quis fazer o que seria o correto no seu caso, alegar que ela não tinha nada a ver com isso.

MAS, AO CONTRÁRIO, …

… mostrou acreditar que o próprio candidato falecido também não tinha conhecimento de um possível “esquema” para aquisição do aparelho por parte do empresário.

AS PRÓXIMAS …

… pesquisas serão fundamentais para definir como se desenharão as próximas eleições, ou seja, se Marina continua crescendo ou se mantendo com amplas chances de vencer no segundo turno, ou se a verdadeira guerra que terá que enfrentar a partir de agora vinda de seus adversários surtirá efeito.

OS ÂNCORAS …

… do jornal nacional, por exemplo, em entrevista da qual participou no meio da semana, não deixaram ela sequer responder o que eles perguntavam e, da mesma forma que fizeram com Dilma, pareciam querer que suas próprias perguntas se transformassem em respostas.

MUITO DIFERENTE …

… do que fizeram com o candidato Aécio Neves, que falou pelos cotovelos e pouco foi interrompido pelos apresentadores. Aí tem … que ter pelo menos o chamado mau jornalismo.

SAINDO DESTE …

… tema e passando para um teorema mais perto. Parece que o mistério termal continua a movimentar a central de “fuxicaria” desta terra de São João e se estiver acontecendo o que tem chegado aos ouvidos deste colunista, será um atestado de burrice muito grande.

“GENTEM” …

… que ninguém é eterno, todo mundo sabe, mas termos que começar a suportar pessoas inconse­quentes substituindo o original não vai dar.

A COISA PODE …

… ser mais séria do que se possa imaginar, uma vez que não são apenas os interesses de alguns milhares de sócios que estariam em jogo, mas o de uma cidade inteira, senão de uma região.

TEM GENTE …

… que anda centenas de quilômetros para usufruir das benesses da chamada água termal, que sai das profundezas, sabe-se lá da onde. É inconcebível querer utilizar “ebulidor” gigante para conseguir o mesmo efeito… É querer jogar no lixo tudo o que foi conquistado até aqui. Será que não tem ninguém que consegue visualizar as coisas com coerência? Se tudo não for esclarecido rapidamente, semana que vem tem mais … e minuciosamente.

AH, SEU EU …

… demorar uns meses … Chame o Procon, chame o Procon …

José Salamargo … e … chega de … achar que as pessoas podem ser enganadas, enganadas e enganadas para sempre. Hoje, não dá mais. É internet com seus facebooks, Instagram, twitter e o escambau … Se no passado o ditado sagrado sempre se confirmava, hoje, então, a sentença é mais cristalina ainda. Vocês podem enganar alguns por um longo tempo, mas não podem enganar a todos o tempo todo … Pano rápido …