22 de dezembro | 2019

Natal festa máxima da cristandade

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“Feliz Natal aos que cultivam a simplicidade e a fé pura e verdadeira e também para os que são o que são, querendo ou não, pois a maior lição que ele deixou pode ser resumida em duas palavras: Amor e Perdão”.

 

Do Conselho Editorial

Vinte e cinco de dezembro é o dia em que o mundo cristão comemora a vinda à terra daquele que considera o salvador.

Nesta data, há 2019 anos, nascia Jesus de Nazareth que viveria enquanto cidadão por trinta e três anos (33) e seria trocado por dois ladrões e crucificado.

Ele, o nazareno, que era filho do carpinteiro José e da Virgem Maria, nascido em um estábulo, veio ao mundo, segundo a visão cristã, para salvar a humanidade.

Reconhecido no mundo cristão ocidental como o filho de Deus, em seu nome e em respeito ao que pregou, foi criada a Igreja Católica e suas ramificações derivadas de rachas internos e conflitos relacionados a divergências na pauta de costumes e nas variadas interpretações que os textos bíblicos podem permitir, além de questões econômicas, políticas e de divisão do poder.

Neste balaio múltiplo que abriga pensamentos diversos e conflitantes que foi alçado o cristianismo que, em tese, parece apenas concordar com a data do nascimento que coincide com o próximo 25 de dezembro, dia em que as variadas denominações cristãs, cada uma a sua maneira, comemora a vinda de Jesus Cristo.

Com imagem ou sem imagem para reverenciar em seus cultos e orações, os cristãos, fanáticos ou não, e os simpatizantes do cristianismo elevarão suas preces aos céus e pedirão ao filho, a mãe e ao pai, que no caso seria Deus, salvação para suas almas, ingresso no reino dos céus, paz, alegria, esperança, prosperidade e talvez um futuro melhor.

A seguir se fartarão, os que têm posses, de bebidas de qualidade e da carne de animais que foram sacrificados para comemoração de tão festiva data, como se estivessem em uma bacanal greco-romana.

Haverá farta distribuição de presentes como determina o capitalismo selvagem, a tradicional árvore de natal iluminada na sala e para alguns o presépio com a simplicidade da pobreza expressada no nascimento do salvador, contrastando com o luxo da habitação.

Nas casas dos humildes que se assemelham, na maioria das vezes, com a pobreza e humildade do estábulo em que Maria trouxe a luz o salvador, faltará tudo que o que sobrará na mesa do milionário em dinheiro, mas pobre de felicidade, sobrará fé, amor e a certeza de que Cristo não veio ao mundo para ostentar e sim para provar em seus trinta e três anos de presença entre os seres humanos, que o simples, o menos, pode ser muito mais quando o que se discute é fé, felicidade e o desejo de alcançar o reino dos céus.

Feliz Natal aos que cultivam a simplicidade e a fé pura e verdadeira e também para os que são o que são, querendo ou não, pois a maior lição que ele deixou pode ser resumida em duas palavras: Amor e Perdão.

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