14 de fevereiro | 2016

Na distância turística de Eugênio faltou dinheiro nos caixas para os turistas ?

Compartilhe:

Do Conselho Editorial

Por aqui costuma faltar tudo, no que toca a incapacidade de bem administrar da máquina superinchada que está sobre o “descomando” de Eugênio José.

A Imprensa Oficial todo final de semana vem sobrecarregada de novas admissões e a impressão que fica é que a Prefeitura local é, ou se transformou, no maior cabide de empregos públicos da história da cidade.

Uma arrecadação altíssima, próxima dos 200 milhões ao ano, em que pese nada funcionar como deveria, tem-se uma máquina pública inoperante e inchada capitaneada por um jejuno que vêm de fracassadas tentativas na iniciativa privada e que guindado ao poder dá mostras de ter ascendido economicamente de forma relevante e inusitada.

No entanto, no que diz respeito ao que seriam as questões de ordem coletiva ou social, a ascensão pessoal do mandatário em nada demonstra que a mesma capacidade que parece ter repentinamente adquirido para administrar e ampliar seu patrimônio pessoal, tenha se manifestado no relativo a imprimir a mesma dinâmica na administração.

O que sobra de talento e engenharia nos negócios pessoais parece estar faltante na vida pública.

Nenhum bom empresário contrataria tantos para resultados tão pífios e constrangedores como os que se apresentam neste segundo mandato de Eugênio José que se arrasta com dificuldade com o povo pedindo que acabe logo esta tortura de terra abandonada.

Por mais que se esforce o batalhão de jornalistas que mamam nas tetas públicas, os jornais blogs e emissoras que sorvem em conta gotas sobras do bacanal, da orgia que parece ser promovida na construção da ideia de um mundo colorido banhado por águas termais, a realidade mostra uma faceta bem diversa disto.

Um carnaval nauseabundo e digno de “corrutelas” sem estrutura econômica alguma, salvo pela boa vontade dos blocos e escolas de samba, pelo esforço individual que em muito fica a desejar para quem se gaba de abrigar o maior parque aquático da América Latina, com uma prefeitura que conta com um orçamento gigantesco.

As escolas e blocos repetiram o que vem fazendo há décadas por que o poder público não se organiza em nada, deixa tudo para última hora e disponibiliza o mínimo possível de numerários para que o carnaval se profissionalize e esteja a altura de uma cidade que recebe o tanto de turistas que recebe neste período de carnaval e férias.

Nada é feito por parte do poder público, nem no período de férias, nem no carnaval que mereça elogios rasgados, a não ser dos eternos mamadores e puxa sacos que não levam e nunca levarão sociedade alguma à evolução.

Estão e estarão sempre satisfeitos com a mediocridade e com a falta de imaginação que se instalou por aqui.

No Natal já se percebeu, pela repetição dos ornamentos, e de tudo quanto que teríamos mais um final e início de ano de repeteco do feijão com arroz elaborado por gente que se acha genial e não chega a ser a fumaça da lâmpada do Aladin.

O desejo de maioria é de que haja sempre intervenção do poder público na hora que se faz necessário e não depois que tombou a carriola, que a festa acabou, que o tempo passou na janela sorrindo ai que lindo e o Geninho nem viu.

A ponte do Turvo teve problemas por causa da chuva, a culpa não é do prefeito Eugênio José, mas passa a ser dele a partir do momento em que ele não aponta rapidez para que se resolva o problema, a partir do momento em que vai tirar foto para fingir que está preocupado com a situação, para postar no facebook ou ser matéria de jornal parcial.

Faltou dinheiro nos caixas eletrônicos, Geninho não tem culpa, não há como culpabilizá-lo por isto, porém, seu alheamento, sua indiferença com o acontecimento que trouxe aborrecimento a milhares de cidadãos locais e turistas passa a ser, sim de sua responsabilidade.

Por partes, o carnaval que não consegue competir com cidades vizinhas menores como é o caso de Severínia e Guaraci, leva além de cidadãos olimpienses e turistas para estas cidades, divisas, arrecadação, estas pessoas irão consumir lá, gastarão lá e o comerciante local ficará a ver navios e a prefeitura também.

No caso da ponte, o turista, se tiver bom senso perceberá o que percebe o habitante local, uma cidade pessimamente administrada sem condições e planejamento para dar resposta para uma questão tão banal que só abriga o clube que abriga por conta do próprio clube, por que a administração e nada multiplicado por nada cinco vezes é a mesma coisa que nada.

A questão dos caixas eletrônicos não ter dinheiro incorre na mesma questão dos turistas e cidadãos que vão para outras cidades em busca de um carnaval melhor que aqui, o que é fácil, como mencionado acima.

Para quem teve de dar uma volta relativamente boa para chegar aqui por causa de um problemazinho em uma ponte, nada custa dar uma esticada até uma cidade que tenha algum caixa eletrônico para fazer a retirada, o que muitos devem ter feito.

Estando nesta outra cidade que razão poderia haver para voltar a uma cidade cujo carnaval nem é tão atrativo assim?

Mais dinheiro gasto noutra cidade que poderia ter sido gasto por aqui, comerciantes prejudicados, arrecadação prejudicada, daí se deduz a culpa do administrativamente incapaz Eugênio.

O prefeito pode não interferir diretamente nos bancos, assim como na CPFL e seus piscas e falta de energia constantes, na telefonia, na internet, pois lhe falta poder de mando para isto, o banco e os outros são da iniciativa privada.

Daí a esquecer que se trata do primeiro mandatário e que pode influenciar decisões mesmo na iniciativa privada através do diálogo, da persuasão, da disposição de resolver, afinal negócios, negócios.

Nenhuma instituição séria deixaria de ouvir ou de ensejar esforços para atender a demanda, um pedido do primeiro mandatário de uma cidade.

Ocorre, porém, que Olímpia em fim de mandato parece uma nau sem rumo onde as autoridades se omitem e às vezes parecem demonstrar que nem autoridade têm para ocuparem o cargo que ocupam, e neste abandono total vai se vivendo com as inver­dades das glórias que não mantêm e a realidade que choca por mostrar uma administração superlotada de altos salários que parece ser desprovida de cabeças pensantes. 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas