Do Conselho Editorial

Se não bastasse ao contribuinte olimpiense a convivência com taxas e impostos altíssimos impostos pelo Executivo, o prefeito Eugênio José Zuliani, enviou projeto à Câmara Municipal, presidida por Humberto José Puttini e viu aprovado o aumento do  Imposto Predial Territorial Urbano.

Agora, além da taxa de lixo, do esgoto, da água, da taxa de iluminação pública, ISS, o cidadão olimpiense terá que arcar com mais este aumento, ao que tudo indica abusivo, pelo menos para parte dos contribuintes, do IPTU.

Desde algum tempo nas redes sociais algumas pessoas tem alertado a maioria sobre a possibilidade de que este inconveniente iria acontecer, e aconteceu.

Para variar, o homem público, o gestor, o prefeito e sua base legislativa vão tentar vender a ideia de que setores mais afetados pelo econômico, os de baixa renda, os descamisados, serão beneficiados pela medida, como se fossem os pais dos pobres.

Uma balela, uma mediocridade, uma insignificância apropriada a ditadores e a lambe botas do poder que ao invés de representar o povo como um todo interpretam o espetáculo da hipocrisia para a maioria dos votantes e dizem amém ao governante incapaz de produzir resultados positivos nas contas públicas.

Sim, esta Câmara Municipal pode ser considerada umas das piores representações parlamentares que Olímpia já teve na sua história, não falou amém em vão, sempre há muito mais mistérios do que possa entender a nossa vã filosofia.

O aumento significativo do IPTU irá incidir no aumento do duodécimo repassado a Câmara que contará com a ampliação do repasse que o Executivo obrigatoriamente faz para o Legislativo.

Quem não entendeu, a possibilidade do desenho existe para isto, e desenhando, se pode concluir que uma das mais ineptas e mais caras representações legislativas de todos os tempos em Olímpia, contará por conta do aumento que a receita do IPTU proporcionará, com um orçamento muito acima do atual, que é astronômico diante do pouco que faz em prol da sociedade.

Isto poderá em tese fazer com que se amplie o quadro de funcionários, a despesa, reformas, compra de carros novos, equipamentos, ou a devolução demagógica de sobra de caixa na ilusória promoção engana trouxa da eficiência no comando das finanças do Legislativo.

Por outro lado, permitirá, por parte do Executivo, com apoio do Legislativo chapa branca que se encontra de quatro no momento, aprovando tudo, do aumento do salário de comissionados, ao aumento do número de comissionados, e de outras mazelas bastante frequentes na administração local.

Sabido, que a folha de pagamentos da prefeitura já não tinha mais gorduras para gastar tamanho o inchaço promovido pelo governo de Eugênio nos últimos anos.

Conhecida da grande maioria a situação do Executivo, que segundo informes estaria a acumular dividas sabe-se se lá se por ineficiência administrativa, ou incompetência pura já que administra para os próximos a quem premia com cargos e salários que comprometem a folha.

Diante de todas estas questões a solução encontrada mais uma vez avança no bolso dos olimpienses que vão pagar a conta da ineficiência e do despreparo administrativo da equipe de Eugênio José, que sabe muitas coisas, menos lidar bem com o econômico quando se trata de beneficiar o coletivo.

Se o povo brasileiro é um dos que mais pagam impostos no mundo, o olimpiense deveria entrar para o Guines, o livro dos recordes, por duas razões: por estar entre os que mais pagam impostos no planeta, e ser um dos que tem a menor contra partida disto.

A terceira opção seria, por contar com um Legislativo de fachada, que além de não cumprir seu papel adequadamente, sempre se posiciona contra os interesses da população, e tenta impor a maioria que atua a favor dela.

Das duas uma, ou não sabe o que é sua função, ou não sabe o que é maioria, diga-se de passagem, mal que aflige também o Executivo, que parece pensar que executar ações significa atuar a favor de seu grupo, de seus interesses particulares, e do interesse de seus amigos.

Enquanto isto ocorre de forma leviana e irresponsável, o povo, sempre o povo, paga a conta.