“Hora do Ministério Público e do Judiciário colocarem um pouco de ordem nesta bagunça generalizada. Não dá mais pra conviver com os excessos e absurdos desta gente”.

Do Conselho Editorial

Muita gente, não só em Olímpia, no mundo todo, tem, infelizmente, assumido posturas nada condizentes com aquilo a que se pode chamar de viver em harmonia e equilíbrio na sociedade.

São muitos os aspectos desta relação conturbada de algumas pessoas com o coletivo, seja na relação familiar, com a vizinhança, na política, futebol, igreja, clube, associação, sindicato, etc.

É um número sem fim de pessoas querendo impor pensamentos ultrapassados, irracionais, imorais ou até mesmo ilegais como se todos fossem obrigados a respeitar comportamentos que já eram absurdos nos séculos passados.

A internet deu espaço a que muitos dos que pretendem subjugar a maioria à obediência total, ao seu extremo autoritarismo, pudessem expressar suas grosserias e despropósitos.

E o mundo que já não era um mar de rosas foi povoado de desinformação, Fake News, mentiras grotescas e ataques a honra como nunca dantes.

É raro o dia, ou semana, que não explode uma bomba qualquer baseada em ataques pessoais que em nada contribuem para o avanço e o progresso da humanidade.

É sempre mais do mesmo sendo que até o recheio de baixaria mantém o mesmo dissabor de xingamentos, de impropérios, de desqualificação do receptor da fala e do emissor.

Sendo que um membro da sociedade é mutilado moralmente (com ou sem razão) pelo que expõe o pensamento nivelado por baixo e o outro por se sujeitar a transmitir na internet falas que deveria se envergonhar ao invés de se orgulhar, como maioria das vezes tenta passar a impressão.

O que deveria ser abominado passou a ser normalizado, tido como comum a prática de pessoas que se acham muito “verdadeiras” e não prática de pessoas possuidoras de patologias graves, de gente sem senso de lógica ou do absurdo.

A semana que passou, a comunidade conviveu com a escandalosa e revoltante manifestação do influencer conhecido como Waltinho da Balada que se insurgiu contra a mãe de uma criança autista que reclamava da demora das ambulâncias no atendimento ao filho.

A manifestação do influencer foi algo totalmente fora de propósito e ficou muito claro para quem acompanhou que o mesmo interpretava que estava sendo razoável e que estava coberto de razão.

Feito boletim de ocorrência, aberta a investigação, descobrirá pela dor até onde seus delírios conduziram, saberá pela força da lei que há formas mais pacíficas e legais para se referir aos outros.

Nem bem esfriou o caldo e a já profissional na área de conflitos, ex-vereadora cassada Alessandra Bueno, gravou, segundo ela, sob efeitos do álcool, uma live, em que fala absurdos do também influencer, como ela, Felipe Zacharias, e na rebarba pega também violenta e agressivamente o vereador Zé Kokão.

Foi, assim como a manifestação de Waltinho da Balada, algo surpreendentemente fora de propósito e lógica, xingamentos e acusações que mais se amoldam a fofocas e fuxicos que cometimentos de ilegalidades ou transgressões que merecessem uma investigação séria e aprofundada.

Uma baixaria promovida para destruir pessoas e não para demonstrar algum malfeito que corrigido poderia servir de exemplo e mudança de rumo no comportamento do homem público.

Em nada pode interessar se uma pessoa se regenerou ou não, se é nóia, se frequenta biqueira ou zona, (prostíbulo), se defende ou não determinada pessoa, se teve passado marginal.

O que deveria interessar para o bem coletivo é se houve desvio de verba pública e como se estanca isto, se houve imoralidade na contratação de servidores e como se impede isto, se há ilegalidades que prejudiquem o coletivo, isto é o que interessa a todos.

Com quem uma pessoa anda, dorme, bebe, come, faz travessuras, isto pouco ou quase nada, ou nada, contribui para melhorar a vida da sociedade.

Agora uma “live” carregada de preconceitos, discriminação, xingamento, como as gravadas por Walthinho da Balada ou Alessandra Bueno contribuem negativamente pra que outras pessoas imaginem que o certo é fazer o errado como eles fizeram e a sociedade que já é um caos vai impossibilitando a vida para quem gosta de civilidade e educação.

Hora do Ministério Público e do Judiciário colocarem um pouco de ordem nesta bagunça generalizada.Não dá mais pra conviver com os excessos e absurdos desta gente.

A menos que se deseje viver em um mundo em que predomine a total ausência de princípios.