25 de setembro | 2022
A hora do voto e da decisão sobre que país se deseja está chegando
“Nunca se esquecendo de que o arrependimento,
se houver, só poderá ser reparado daqui a quatro
anos, razão mais que importante para que atente
as entrevistas, debates e se procure
conhecer as propostas de cada candidato”.
Do Conselho Editorial
No domingo da próxima semana, dia 2 de outubro de 2022, o eleitor brasileiro irá às urnas depositar seu voto e escolher quem vai presidir a nação e os estados.
Nesta eleição será escolhido o próximo presidente da república, os governadores, senadores e deputados federais e estaduais.
É bem verdade que esta foi uma das campanhas mais violentas de todos os tempos, recheada de ameaças, violência, mortes e caminha para sua reta final sinalizando para acontecimentos trágicos ou antidemocráticos.
A parte do mundo que tem baixa tolerância a ditaduras e ditadores tem manifestado preocupação com as frequentes ameaças a democracia sinalizadas pelo atual primeiro mandatário.
Diversos órgãos de defesa das liberdades constitucionais, associações, intelectuais e até mesmo governos que defendem o estado democrático de direito estão vindo a público preocupados com o que pode vir a ser o destino do Brasil, dependendo do resultado das eleições.
A mídia internacional tem publicado manchetes muito negativas em relação ao retrocesso que houve no país em relação a vários temas e principalmente no respeito às liberdades individuais.
Mesmo que o discurso oficial pregue falsamente que joga dentro das quatro linhas da Constituição, o que se depreende das falasdo governante e dasdos que o apoiam,é exatamente o contrário do que é divulgado oficialmente.
A leitura que se obriga a fazer, com base nas falas ditas nas entrevistas e no famoso cercadinho, deixa muito clara a intenção de um golpe com o apoio de parte da ala militar, caso não consiga a reeleição.
Há quem interprete que não há espaço e clima para que tal golpe possa ser viabilizado e que o isolamento mundial se ampliaria e o país entraria em convulsão provocada pelas medidas internacionais que adviriam do golpe, com efeito negativo na economia que já está cambaleante.
Assim como há quem tenha absoluta certeza de que a caminhada para um episódio equivalente a invasão do Capitólio, onde ocorreram algumas mortes e que foi orquestrada sob o comando dos correligionários de Donald Trump, será o resultado de uma derrota do candidato do planalto a reeleição.
Tudo é especulação.Mas o clima de agressividade encontrado nas ruas, onde ataques são desferidos aos apoiadores de outras candidaturas, jornalistas, e até entrevistadores de empresas de pesquisas de intenção de voto coloca como possível de ocorrer.
Nas redes sociais os ataques aos que não apoiam o candidato a reeleição e emitem sua opinião é algo absurdo e fora do normal.
A impressão que se tem é a de que foi criada uma nova fórmula de liberdade de expressão, inscrita na constituição particular do que está governante e seus apoiadores, onde a grande máxima seria de que as pessoas são livres desde que emitam a opinião com a qual eles concordem.
O Brasil nunca foi isso e nem desta maneira e talvez resida ai o fato de que silenciosamente haja uma certa repulsa que amplia a rejeição do candidato e faz com que haja polarização em torno de duas candidaturas.
Há outras e estão à disposição dos eleitores para escolha no dia 2 de outubro, entre elas, Ciro Gomes, Simone Tebet, Soraya Thronicke,Luiz Felipe d’Avila,Padre Kelmon, Vera Lúcia, Eymael, etc.
A cada um dos eleitores brasileiros, dependendo de sua consciência e liberdade de escolha, caberá à escolha na hora de colocar o voto na urna.
Assim como caberá a escolha dos governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
No mesmo dia 2 de outubro, todo povo brasileiro saberá se haverá segundo turno para disputa presidencial e em que estados irão ocorrer segundo turno para os governos estaduais.
Importante a cada um (a) eleitor (a) é utilizar esta semana para prestar atenção nas propostas e programas que cada candidato divulga como base para governar o país.
A hora do voto e da decisão sobre que país se deseja está chegando e é extremamente necessário que se faça a escolha com responsabilidade cívica e preocupação coletiva para não se arrepender depois.
Nunca se esquecendo de que o arrependimento, se houver, só poderá ser reparado daqui a quatro anos, razão mais que importante para que atente as entrevistas, debates e se procure conhecer as propostas de cada candidato.
Afinal falta apenas uma semana para se decidir através do voto o destino da nação e dentro deste pacote está o destino de cada cidadão que habita esta nação.
Pense nisto.
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