31 de outubro | 2010
Votos de Vanessa Damo mantêm Itamar Borges e tiram Geraldo Vinholi
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Os votos computados nesta semana para a candidata Venessa Damo (foto) (PMDB), mantém o candidato eleito Itamar Borges, do mesmo partido, mas tiram fora da lista de eleitos para a Assembléia Legislativa de São Paulo, o deputado estadual reeleito Geraldo Vinholi (PSDB), que recebeu 62.580 votos.
A votação de Vanessa Damo foi considerada válida depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou recurso da candidata que recebeu 93.122 votos na eleição e abriu mais uma cadeira para a bancada peemedebista.
De acordo com o Diário da Região de São José do Rio Preto, o advogado do diretório estadual do PSDB, Israel Alexandre de Souza, confirmou que a “situação de momento”, com a decisão em favor de Vanessa, é a perda da vaga de Vinholi, o último eleito na coligação encabeçada pelo PSDB. “No momento, o cálculo deixa o Vinholi de fora. Tudo, no entanto, pode mudar e candidatos que tiveram candidaturas deferidas podem ter o registro indeferido”, afirmou Souza.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em São Paulo havia indeferido o registro da candidatura de Vanessa por ela ter deixado de apresentar certidão com antecedentes criminais com o nome de solteira. “(…) considerando a peculiaridade do caso, bem como o preenchimento dos requisitos de registrabilidade por parte da candidata, tenho ser possível o deferimento do pedido de registro, observado o princípio da razoabilidade.
Pelo exposto, com fundamento no artigo 36, parágrafo 7º, do regimento interno do TSE, dou provimento ao recurso para deferir o registro de Vanessa Damo ao cargo de deputado estadual”, consta em trecho da decisão do ministro Hamilton Carvalhido.
Com base na decisão, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE) deverá totalizar, novamente, os votos tornando válida a votação de Vanessa. Na quarta-feira a assessoria do órgão informou que não havia notificação da decisão em última instância. A diplomação dos eleitos está prevista para o dia 17 de dezembro.
Já a assessoria da deputada estadual divulgou que o PMDB “tinha um excedente de aproximadamente 140 mil votos que somados aos 93.122 da Vanessa lhe dão uma cadeira a mais. Assim, a bancada do PMDB passa a contar com os deputados Baleia Rossi, Jorge Caruso, Vanessa Damo, Jooji Hato e Itamar Borges”, consta em nota divulgada por Vanessa. Itamar foi eleito na região de Rio Preto e foi o mais votado em Olímpia.
Apesar da perda, tucanos alegam que o estrago só não é maior porque a cadeira será ocupada por uma integrante de legenda aliada ao governador eleito, Geraldo Alckmin (PSDB). “Como é do PMDB não é tão problema assim. Além disso, a região vai manter o Itamar (Borges) que também é aliado e é da região”, afirmou um membro do PSDB que pediu para não ser identificado.
Outro deputado da região, que teve votos em Olímpia, está ameaçado. Orlando Bolçone (PSB), pode perder a cadeira se o TSE aceitar recurso do candidato Luciano Batista (PSB), mais bem votado que Bolçone.
EXPECTATIVA MALUFISTA
A grande expectativa nos meios políticos, no entanto, é dentre o quadro de eleitos a deputado federal por São Paulo, onde o ex-governador Paulo Maluf teve mais de 490 mil votos e a sua validade ou não ainda depende de julgamento da justiça eleitoral. Se forem confirmados como válidos os seus votos, poderá modificar o quadro dos paulistas na Câmara Federal, tirando vagas de candidatos que já se consideram eleitos.
Caso os votos de Maluf venham a ser confirmados, poderá fazer com que o atual deputado federal Vadão Gomes que ficou de fora na atual contabilização, venha a ser considerado eleito em razão dos votos do ex-governador.
A votação de Vanessa Damo foi considerada válida depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou recurso da candidata que recebeu 93.122 votos na eleição e abriu mais uma cadeira para a bancada peemedebista.
De acordo com o Diário da Região de São José do Rio Preto, o advogado do diretório estadual do PSDB, Israel Alexandre de Souza, confirmou que a “situação de momento”, com a decisão em favor de Vanessa, é a perda da vaga de Vinholi, o último eleito na coligação encabeçada pelo PSDB. “No momento, o cálculo deixa o Vinholi de fora. Tudo, no entanto, pode mudar e candidatos que tiveram candidaturas deferidas podem ter o registro indeferido”, afirmou Souza.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em São Paulo havia indeferido o registro da candidatura de Vanessa por ela ter deixado de apresentar certidão com antecedentes criminais com o nome de solteira. “(…) considerando a peculiaridade do caso, bem como o preenchimento dos requisitos de registrabilidade por parte da candidata, tenho ser possível o deferimento do pedido de registro, observado o princípio da razoabilidade.
Pelo exposto, com fundamento no artigo 36, parágrafo 7º, do regimento interno do TSE, dou provimento ao recurso para deferir o registro de Vanessa Damo ao cargo de deputado estadual”, consta em trecho da decisão do ministro Hamilton Carvalhido.
Com base na decisão, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE) deverá totalizar, novamente, os votos tornando válida a votação de Vanessa. Na quarta-feira a assessoria do órgão informou que não havia notificação da decisão em última instância. A diplomação dos eleitos está prevista para o dia 17 de dezembro.
Já a assessoria da deputada estadual divulgou que o PMDB “tinha um excedente de aproximadamente 140 mil votos que somados aos 93.122 da Vanessa lhe dão uma cadeira a mais. Assim, a bancada do PMDB passa a contar com os deputados Baleia Rossi, Jorge Caruso, Vanessa Damo, Jooji Hato e Itamar Borges”, consta em nota divulgada por Vanessa. Itamar foi eleito na região de Rio Preto e foi o mais votado em Olímpia.
Apesar da perda, tucanos alegam que o estrago só não é maior porque a cadeira será ocupada por uma integrante de legenda aliada ao governador eleito, Geraldo Alckmin (PSDB). “Como é do PMDB não é tão problema assim. Além disso, a região vai manter o Itamar (Borges) que também é aliado e é da região”, afirmou um membro do PSDB que pediu para não ser identificado.
Outro deputado da região, que teve votos em Olímpia, está ameaçado. Orlando Bolçone (PSB), pode perder a cadeira se o TSE aceitar recurso do candidato Luciano Batista (PSB), mais bem votado que Bolçone.
EXPECTATIVA MALUFISTA
A grande expectativa nos meios políticos, no entanto, é dentre o quadro de eleitos a deputado federal por São Paulo, onde o ex-governador Paulo Maluf teve mais de 490 mil votos e a sua validade ou não ainda depende de julgamento da justiça eleitoral. Se forem confirmados como válidos os seus votos, poderá modificar o quadro dos paulistas na Câmara Federal, tirando vagas de candidatos que já se consideram eleitos.
Caso os votos de Maluf venham a ser confirmados, poderá fazer com que o atual deputado federal Vadão Gomes que ficou de fora na atual contabilização, venha a ser considerado eleito em razão dos votos do ex-governador.
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