24 de dezembro | 2021

Vereador diz que referendo não impede a privatização do Daemo

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“O “Circo da Aurora” não vai voltar. Por enquanto tem apenas um ou outro palhaço no picadeiro. Mas precisamos estar todo mundo junto. Às vezes vai doer. A gente vai ter alguma decisão que a população vai ficar magoada com o vereador, mas acredito que lá na frente a gente vai colher os frutos dessas decisões”.


O vereador Márcio Henrique Eiti Iquegami, em entrevista realizada esta semana, declarou entre outras coisas que a polêmica em torno da reforma da Lei Orgânica tem que ser melhor discutida, pois, segundo ele, o tal do referendo não impede que o prefeito possa privatizar o Daemo. Iquegami destacou também que o atual legislativo é diferenciado e que o “Circo da Aurora” não vai voltar. “Por enquanto tem apenas um ou outro palhaço no picadeiro”. Márcio destacou também que ele entende que o vereador é representante dos seus eleitores e tem que fazer o que é melhor para a cidade e não para os próprios eleitores particularmente.

 Começamos o ano com pico de casos de Covid, uma coisa desastrosa tanto para a população, quanto na economia. Vivemos um começo de ano terrível. “Eu e meus colegas do legislativo vivemos muitas incertezas. A gente não tinha ideia do que ia acontecer, como essa pandemia ia desenvolver.

Até início da vacinação as coisas estavam difíceis. E nos últimos três meses em que  vimos uma queda mais brusca por causa do grande número de vacinados. A nossa cidade, tem um fator diferente da grande maioria das outras, que é o turismo, que voltou de maneira rápida. Isso traz pouquinho mais de alento para população da nossa cidade.

CIRCO DA AURORA AINDA NÃO VOLTOU

No legislativo a gente teve um ano, com início de algumas coisas mais polêmicas, houve discussão de valores dos salários dos vereadores, a gente teve questão de empréstimo com a prefeitura e outras coisas mais. Mas no geral a gente teve um ano tranquilo. É uma Câmara diferente. A gente tem ouvido o termo Circo da Aurora voltar, mas por enquanto tem um ou outro palhaço no picadeiro. A grande maioria dos vereadores não está afim de entrar nessa discussão.

“Acho que a discussão é importante, mas a discussão infundada, a briga pessoal  não tem nada haver com o executivo, nem com a população. A gente foi eleito para fazer o melhor para a cidade, não é pra fazer nem o que povo quer e nem que o prefeito quer. A gente tem que ter bom senso para decidir aquilo que é melhor para a cidade. É nesse sentido que trabalho.

Acho que a população tem que participar de assuntos polêmicos, impactantes. Só que a discussão tem que ser técnica. O projeto de lei da lei orgânica vem sendo trabalhado desde o meio do ano. O termo que está na lei é um termo que não ajuda a população. O referendo ele vem depois da lei aprovada. Se o prefeito quiser sancionar a lei ele sanciona.

QUESTÕES COMO REFERENDO TEM
QUE SER DISCUTIDA COM O PREFEITO TAMBÉM

Estas questões devem ser discutidas, não só no legislativo, mas também no executivo, porque quem acaba fazendo o ato é o prefeito. Acho que existe boa intenção em tudo que o prefeito faz. Ele é um administrador diferenciado. Administra a prefeitura com visão do empresário. Enxerga, planeja e tem visão para a cidade para os próximos 20 anos.

Acredito que estamos trabalhando olhando para o futuro da nossa cidade, para que ela seja cada vez mais promissora e temos planos para 2022, para 2023 assim como o prefeito que tem planos para os próximos 20 anos. Mas precisamos estar todo mundo junto. Às vezes vai doer. A gente vai ter alguma decisão que a população vai ficar magoada com o vereador, mas acredito que lá na frente a gente vai colher os frutos dessas decisões.

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